O governo encaminhou nesta terça-feira, 6, um projeto de lei abrindo crédito suplementar de R$ 3,041 bilhões aos orçamentos fiscal e da seguridade social da União.
Maia afirmou na tarde desta terça-feira estar confiante de que a Casa concluirá a votação e que poderá encaminhar o texto ao Senado já na quinta-feira.
A votação em segundo turno representa uma confirmação do texto final que será enviado ao Senado, onde o texto precisa ser referendado por pelo menos 49 senadores.
Segundo a nota, o parlamentar passou por um tratamento de saúde em virtude da implantação de um stents e, por esse motivo, obteve licença médica, permitindo que ele se afastasse.
Benefício é oferecido aos 513 parlamentares da Câmera; ainda assim, gasto com despesas médicas já chegou a R$ 93 milhões no primeiro semestre deste ano.
Pela primeira vez, governadores, de forma unânime, fecharam acordo sobre o tema, mas posição final deverá ser aprovada amanhã em reunião dos secretários de Fazenda.
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Às vésperas da votação da Previdência, em julho, governo libera a deputados em média R$ 268 milhões por dia - o dobro de maio de 2016, mês do impeachment de Dilma Rouseff.
Além da pressão por regras mais suaves para policiais, há também defensores de mudanças nas exigências para professores, juízes, procuradores e até mesmo políticos.
Os afastamentos devem ser publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira; a expectativa é que eles retornem aos respectivos cargos já na quinta-feira, 11.
As salas ficam no chamado anexo 3, um dos prédios adjuntos ao edifício principal do Congresso. A ala abriga os únicos gabinetes sem banheiros próprios.