Aécio tinha sido afastado do cargo depois da determinação do ministro Edson Fachin, que em 17 de maio decretou o afastamento das funções parlamentares e a retenção de seu passaporte.
Segundo Jantot, o encontro entre Joesley e Temer no dia 07 de março deu início ao ato criminoso e chegou ao seu auge com a entrega de R$ 500 mil a Rocha Loures.
O resultado da análise deve ser encaminhada ainda hoje ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte.
Na semana passada, a revista Veja relevou em uma matéria que o presidente Michel Temer havia acionado o serviço secreto brasileiro, para fazer uma devassa na vida de Edson Fachin.
O advogado de Aécio, Alberto Toron, enviou nessa sexta-feira (16), um ofício a Marco Aurélio, pedindo que julgamento de Aécio fosse feito no plenário e não pela Primeira Turma do STF.
Loures estava preso na Papuda desde do dia 7 e pediu para voltar à carceragem da PF, afirmando que estava sendo ameaçado e que sua vida corria risco dentro do presídio.
Segundo a defesa, um “conhecido da família” teria afirmado a familiares que o ex-assessor estaria correndo risco de vida caso não concordasse em celebrar um acordo de delação premiada.
A ministra divulgou nota, onde disse é “inadmissível” esse tipo de atitude contra o Supremo, e que segundo ela, iniciativas como esta são "próprias de ditaduras".
A Polícia Federal pediu mais 10 dias, devido a não conclusão da perícia no áudio gravado por Joesley Batista, dono da JBS, em um encontro com o presidente.
Segundo o Termo de Declarações da Polícia Federal, o ex-deputado, "por orientação da sua defesa técnica", decidiu lançar "mão do direito de permanecer em silêncio."
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, alega que o caso não tem ligação com os desvios na Petrobras e, por isso, não deve ser julgada junto a Lava Jato.
Desde sábado, o ex-deputado está no prédio da superintendência da PF em Brasília, e segundo a polícia, ele deve prestar um depoimento às autoridades até quarta-feira.
O advogado do ex-deputado, Cesar Bitencourt, enviou uma manifestação ao STF na sexta, onde avaliou o pedido de prisão como uma tentativa de “forçar delação”.
Na terça-feira (30), o ministro Edson Fachin separou o inquérito do tucano das investigações sobre o presidente Michel Temer e do deputado federal afastado Rocha Loures.
Com 33 páginas, o documento encaminhado pela defesa de Aécio afirma que não existe flagrante, que a Constituição proíbe a prisão, sustenta ainda que não houve tentativa de obstrução da Lava J