Nesta terça-feira (20), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu soltar o ex-assessor e cunhado do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), Mendherson Souza Lima, detido na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG).
Os ministros Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes e Luiz Fux votaram pela soltura do ex-assessor de Perrella. Já os ministros Rosa Weber e Luís Roberto Barroso decidiram pela manutenção do encarceramento. A prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica e entrega de passaportes.
- Foto: Renato Costa /Framephoto/Estadão ConteúdoAlexandre de Moraes
Mendherson foi preso durante a Operação Patmos, deflagrada em 18 de maio, por ter recebido parte dos 2 milhões de reais destinados pela JBS ao senador afastado Aécio Neves (PMDB-MG). De acordo com a Veja, Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo de Aécio, ficou encarregado de coletar o valor combinado entre o tucano e o empresário Joesley Batista repassou a Mendherson uma das parcelas de 500.000 reais que recebeu do diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao STF Mendherson, Aécio Neves e a irmã do tucano, a jornalista Andrea Neves, por corrupção passiva e obstrução de Justiça. Cabe ao ministro Marco Aurélio Mello, relator do inquérito no Supremo, decidir se aceita a acusação e os torna réus.
A Primeira Turma do STF deve julgar ainda nesta terça do pedido de prisão preventiva do senador afastado Aécio Neves.
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