Nesta quarta-feira (21), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou a plenário principal da Corte o novo pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-deputado e ex-assessor especial do Planalto Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Agora, os 11 ministros que integram o STF irão analisar o pedido de liberdade e decidir sobre o caso. Ainda não há previsão de quando o plenário do tribunal julgará o caso.
Preso no dia 3 de junho pela Polícia Federal, Rocha Loures é suspeito de ser operador de propinas do presidente Michel Temer. O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoRocha Loures
Em março, a PF flagrou Rocha Loures recebendo uma mala com R$ 500 mil em São Paulo, e segundo delações de executivos da JBS no âmbito da Lava Jato, seriam dinheiro de propina.
O ex-parlamentar é acusado pelos procuradores da República de corrupção passiva, obstrução da Justiça e participação em organização criminosa.
Lewandowski já havia negado o pedido de liberdade do ex-deputado do PMDB. De acordo com o G1, na ocasião, barrou a tramitação do habeas corpus por motivos processuais. O ministro destacou no despacho que, segundo entendimento do Supremo, não cabe apresentar tal tipo de ação para derrubar a decisão de outro ministro da Corte.
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