O procedimento administrativo instaurado pelo MPF tramita no 7° Oficio e está a cargo do procurador da República Antônio Cavalcante de Oliveira Júnior.
Segundo o presidente do Movimento Brasil Sem Azar, que combate esse tipo de prática no Brasil, advogado Roberto Lasserre, a jogatina seria um retrocesso para o País.
Eles são acusados de desvio de recursos públicos federais repassados ao Município de Ribeira do Piauí, mediante a utilização de empresas inexistentes (fantasmas).
O promotor Antônio Tavares dos Santos, da 22ª Promotoria de Justiça, encaminhou ao delegado Riedel Batista um ofício solicitando a instauração do inquérito contra a empresa Venilson de Olivei
Somente no mês de novembro de 2017, quando ele permaneceu preso por quase 20 dias, o prefeito Firmino Filho pagou R$ 257.574,75 à empresa, que segundo o Ministério Público Federal, é de facha
O procurador destacou que existe um “grande paradoxo apresentado entre o volume de água existente no Piauí e sua subutilização, com pessoas e animais morrendo de sede".
Devido a essas irregularidades, o Ministério Público Federal no Piauí, por meio do procurador Humberto de Aguiar Júnior instaurou inquérito para apurar o caso.
A esposa do contador, Elizana Costa Oliveira, também foi denunciada. A prisão do casal aconteceu durante a operação Viúvo Negro deflagrada pela Polícia Federal, em novembro deste ano.
Marco Túlio destacou que existe a necessidade “investigar em integralidade as possíveis irregularidades apontadas, sem prejuízo da realização das medidas necessárias".
"(...) nosso governo só fez receber o recurso e fazer os procedimentos iniciais, nós não gastamos um tostão desse dinheiro que ficou depositado em uma conta”, afirmou.
Na tarde desta terça-feira (12), haverá uma audiência pública relativa à Ação Civil Pública que trata sobre tais fatos, no 7º andar da Justiça Federal.
Grupo dos irmãos Batista teria pago R$ 160 milhões para agilizar liberação de créditos tributários. Investigação começou após delação da JBS, e é um desdobramento da Lava Jato.