Nesta quarta-feira (24), está prevista uma assembleia geral para definir se a categoria vai iniciar uma nova greve até que os pagamentos dos salários sejam feitos.
De acordo com o Sintetro, as empresas descumpriram o acordo firmado perante o TRT, que determinava a atualização dos salários da categoria referente a janeiro de 2021.
“Infelizmente, muitas empresas não cumpriram o acordo firmado perante o TRT que determinava o pagamento dos salários atrasados até ontem", disse Francisco Souza.
Com isso, é esperado que se chegue a um acordo para que os trabalhadores do transporte público recebam os atrasados e assim acabe a greve, que já perdura 18 dias.
De acordo com Ajuri Dias, a Prefeitura de Teresina propôs o repasse de R$ 1,5 milhão para o pagamento dos salários e benefícios em atraso há dois meses.
Enquanto motoristas, cobradores, Setut e Prefeitura de Teresina não resolvem o impasse, a população de Teresina amarga longa espera por ônibus nas paradas.
"Estamos no terceiro dia de greve e até agora a patronal não se posicionou com o objetivo de resolver o problema", disse o secretário de previdência Francisco Sousa.
"É necessário que os empresários paguem os salários dos trabalhadores. Nós estamos em um estado de calamidade pública”, disse o secretário de previdência do Sintetro.
A entidade ressalta ainda que hoje o faturamento das empresas se concentra somente em ¼ do que se arrecadava e não há condições de aumento salarial aos trabalhadores.
Nesta manhã, cerca de 200 trabalhadores resolveram cruzar os braços, cobrando melhorias do Consórcio Theresina, responsável pelos ônibus que atendem a zona sudeste.
Os trabalhadores reivindicam pagamento do ticket alimentação e cumprimento de Medida Provisória que trata da redução da jornada de trabalho e garante plano de saúde.