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Sintetro é acusado de não repassar valores de acordo aos trabalhadores

O assessor jurídico do Sintetro informou que a entidade não foi notificada sobre os dois inquéritos.

O Ministério Público do Trabalho instaurou dois inquéritos para investigar denúncias contra o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (SINTETRO). As portarias foram assinadas pelo procurador José Wellington de Carvalho Soares nessa quarta-feira (08).

O primeiro inquérito foi instaurado para investigar denúncia de que o sindicato teria recebido valores de acordo judicial, firmado nos autos da reclamação trabalhista, e não teria repassado o respectivo crédito aos trabalhadores reclamantes.


Foto: Alef Leão/GP1Sintetro
Sintetro

De acordo com o procurador os fatos relatados na representação que gerou o primeiro inquérito, se confirmados, traduzem possível enriquecimento ilícito de entidade sindical e improbidade dos dirigentes responsáveis, que não podem se apropriar indevidamente de valores devidos a trabalhadores em processo trabalhista com assistência judiciária do sindicato.

Já o segundo é referente à denúncia de que estaria descumprindo acordo de suspensão de contrato de trabalho firmado com seus empregados, uma vez que não teria permitido o retorno ao trabalho após o término do período de suspensão e teria deixando de retomar o pagamento de salários e qualquer outra vantagem.

Nas portarias, consta ainda que a liberdade sindical não impede que eventuais abusos ou fraudes cometidas na administração da organização sindical sejam apurados e coibidos pela atuação do Ministério Público ou do Poder Judiciário.

O membro do MPT então instaurou os dois inquéritos para apurar detalhadamente os fatos e adotar as providências cabíveis em cada caso.

Outro lado

O assessor jurídico do Sintetro, José Esmerino, informou que a entidade ainda não foi notificada sobre os dois inquéritos. Segundo ele, a questão do acordo judicial foi um mal-entendido e em relação aos empregados que estavam suspensos, apenas dois retornaram este mês.

"Ainda não fomo notificados, não estou sabendo, mas apenas dois empregados que estavam com contrato suspenso voltaram agora em setembro, agora os outros eu não sei como estão. E sobre o acordo, isso foi um mal-entendido", declarou. Esmerino.

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