Marcelo Tajra Caldas é réu em ação penal relacionada à Operação Topique, deflagrada pela Polícia Federal contra a Secretaria Estadual da Educação (Seduc).
Em uma das ações, o juiz decretou o sequestro de uma casa no valor de R$ 850 mil que foi cedida a Pauliana Ribeiro de Amorim ex-superintendente de Gestão da Seduc.
Conforme a nota, o presidente do PCdoB destacou que o partido entende que toda investigação deve ser conduzida pelo respeito à lei e aos direitos humanos.
A assessoria da ex-secretária de Educação do Piauí divulgou e-mails trocados com a delegada da PF, Milena Caland, onde tentavam marcar uma data para a deputada prestar esclarecimentos.
Segundo a PF, as ações de hoje são uma continuidade as investigações realizadas pela operação Topique, ocorrida em agosto de 2018, e a operação Satélites.
"Tomaremos as medidas possíveis para denunciar e cobrar judicialmente os responsáveis por este abuso de autoridade e pela odiosa perseguição movida por Bolsonaro e seus aliados", disse Gleisi
A deputada se manifestou sobre a 3ª fase da Operação Topique que foi deflagrada pela Polícia Federal, onde foram cumpridos mandados na Seduc e na casa de Rejane Dias.
Os recursos públicos desviados, quantificados em relatórios de auditoria da CGU, foram obtidos a partir de pagamentos superfaturados em contratos de transporte escolar.
"Não tenho conhecimento dessa investigação no âmbito da vice-governadoria, visto que a mim não foi pedido qualquer esclarecimento a esse respeito", afirmou Margarete Coelho.
“Olha, todos sabem como se deu essa operação. Em primeiro lugar o Palácio não é investigado, o governo é vítima nesse processo e eu lamento o uso político", criticou o governador.
Na quarta-feira (25) a Polícia Federal no Piauí deflagrou a “Operação Satélites” onde deu cumprimento a mandados de busca e apreensão no Palácio de Karnak, na Seduc, Seinfra e LC Veículos.
Segundo as investigações, em apenas dois contratos da Seduc-PI com empresas que prestam serviço de transporte escolar, foram desviados R$ 51 milhões. O valor seria suficiente para comprar 200
"O processo investiga empresas e servidores, a quem cabe o legítimo direito de defesa. O Estado é parte interessada no processo e sempre agiu de forma colaborativa", informou o governo.
O GP1 apurou que entre os alvos estão os contratos envolvendo a LC Veículos, do empresário Luís Carlos Magno Silva, que também foi preso na Operação Topique.