Na opinião dos empresários, os gestores do poder executivo estão agindo de maneira “agressiva” e “difamadora” no trato da questão do transporte público.
Com isso, é esperado que se chegue a um acordo para que os trabalhadores do transporte público recebam os atrasados e assim acabe a greve, que já perdura 18 dias.
De acordo com Ajuri Dias, a Prefeitura de Teresina propôs o repasse de R$ 1,5 milhão para o pagamento dos salários e benefícios em atraso há dois meses.
Enquanto motoristas, cobradores, Setut e Prefeitura de Teresina não resolvem o impasse, a população de Teresina amarga longa espera por ônibus nas paradas.
"Estamos no terceiro dia de greve e até agora a patronal não se posicionou com o objetivo de resolver o problema", disse o secretário de previdência Francisco Sousa.
"É necessário que os empresários paguem os salários dos trabalhadores. Nós estamos em um estado de calamidade pública”, disse o secretário de previdência do Sintetro.
"As empresas operadoras do sistema reiteram que diariamente se preparam para atender a demanda de passageiros na capital colocando os ônibus para circular", diz a nota.
A entidade ressalta ainda que hoje o faturamento das empresas se concentra somente em ¼ do que se arrecadava e não há condições de aumento salarial aos trabalhadores.
Vereador ainda defendeu uma investigação mais detalhada sobre o serviço do transporte público na capital com a respectiva responsabilização dos culpados.
Vereador chamou o Inthegra de “aborto” e disse que o sistema, implementado na gestão do prefeito Firmino Filho, “tirou a qualidade de vida das pessoas”.
No entanto, o dinheiro só será repassado para os profissionais se a categoria voltar às atividades. Já os motoristas afirmam que só voltam após receber o pagamento.
Após reunião com o prefeito Dr. Pessoa e o presidente do Setut, Marcelino Lopes, ficou acordado que a prefeitura vai pagar o valor do ticket-alimentação de R$ 650 mil.
A empresa alegou que o Sindicato das Empresas de Transporte Urbanos de Passageiros de Teresina está lhe devendo R$ 800 mil. Em resposta, o Setut negou a acusação.
A carteira de estudante estava sendo solicitada apenas pela plataforma da Associação de Estudantes de Teresina, de forma online, devido a pandemia causada pelo novo coronavírus.
A expectativa é que a Prefeitura de Teresina possa subsidiar o ticket alimentação e plano de saúde dos trabalhadores, a fim de colocar um ponto final no movimento grevista.
O presidente do Sintetro, Ajuri Dias, explicou que a entidade vai cumprir com a garantia do percentual mínimo de profissionais trabalhando em períodos de greve.