O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) afirmou, por meio de nota, que a ação ajuizada pela Procuradoria Geral do Município de Teresina nessa segunda-feira (08) deveria ser destinada ao Sintetro, uma vez que os trabalhadores estariam impedindo a saída dos veículos das garagens, impossibilitando o fluxo mínimo de ônibus durante a greve dos motoristas e cobradores na Capital.
Segundo a nota, “as empresas operadoras do sistema reiteram que diariamente se preparam para atender a demanda de passageiros na capital colocando os ônibus para circular nas ruas”, o que não está sendo possível durante a greve deflagrada nesta manhã.
Confira a nota na íntegra
O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (SETUT) lamenta que a população da capital esteja sendo, mais uma vez, prejudicada com a falta de transporte coletivo. A entidade esclarece ainda que a ação ingressada pela Procuradoria Geral do Município, em que exige a circulação de 70% da frota de ônibus, deve ser direcionada ao SINTETRO que vem impedindo que os veículos saiam das garagens. Infelizmente, o sindicato dos motoristas e cobradores está desrespeitando a lei de greve, que obriga nos serviços essenciais, um quantitativo mínimo de 1/3 da força de trabalho. As empresas operadoras do sistema reiteram que diariamente se preparam para atender a demanda de passageiros na capital colocando os ônibus para circular nas ruas.
Entenda o caso
Os motoristas e cobradores de ônibus iniciaram nesta segunda-feira (08) uma greve no sistema de transporte público de Teresina por tempo indeterminado. Esse já é o sexto movimento realizado pelos trabalhadores em 2021.
A decisão foi tomada durante assembleia realizada no dia 26 de janeiro deste ano e anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Estado do Piauí (Sintetro) no dia 1º de fevereiro.
Em entrevista ao GP1, o secretário de previdência e assistência social do Sintetro, Francisco Sousa, afirmou que os trabalhadores buscaram um acordo com os donos das empresas de ônibus, porém, sem sucesso.
“Nós começamos a negociar nossa convenção desde dezembro do ano passado que era para ter fechado até o dia 1º de janeiro e não obtivemos sucesso. Diante dessa situação, por não fecharmos a nossa convenção coletiva do trabalho, os trabalhadores decidiram em assembleia, no último dia 26 de janeiro, entrar em greve no dia 08 de fevereiro”, explicou.
Strans cadastra transporte alternativo
A Strans informou também que já dispunha de um cadastro com veículos que serão distribuídos por toda a Capital, enquanto durar a greve.
“Nós continuamos recebendo cadastros para que esses veículos possam ser usados para prestar esse serviço essencial aos teresinenses. Estamos disponibilizando um horário especial com um plantão aguardando”, finalizou Claudio Pessoa.
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