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Teresina - Piauí

Motoristas e cobradores de ônibus realizam protesto em Teresina

Os trabalhadores alegaram que os salários não estão sendo pagos integralmente.

Motoristas e cobradores de ônibus das empresas Embracol e Taguatur realizaram protestos, na manhã desta segunda-feira (10), alegando que os salários não estão sendo pagos de forma integral.

A manifestação dos trabalhadores desta categoria começou por volta de 4h da manhã nas empresas em que eles trabalham e chegou até a sede da Prefeitura de Teresina, onde foram recepcionados pelo prefeito Dr. Pessoa.


Foto: Divulgação/AscomProtesto dos motoristas e cobradores chegou à sede da Prefeitura
Protesto dos motoristas e cobradores chegou à sede da Prefeitura

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), Ajuri Dias, os protestos não têm participação do sindicato e foram motivados pela indignação individual dos trabalhadores.

“Hoje, eles estão indignados com o sistema, em 2020 ainda não teve uma decisão, um julgamento, estamos há quase dois anos sem convenção coletiva de trabalho, estivemos reunidos com o Setut em duas mesas e a proposta para 2021 que eles oferecem é o salário anterior da convenção de 2019, sem ticket, sem plano de saúde e demissão de 50% dos cobradores, essa é a proposta que tem”, detalhou o presidente.

Ainda conforme Ajuri, os salários destes trabalhadores estão sendo descontados, mesmo após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), para que as empresas de ônibus paguem vale-alimentação e plano de saúde aos motoristas e cobradores.

“Além disso, tem outras manobras que o Setut faz, como algumas empresas associadas ao Setut que colocaram vários trabalhadores de férias sem receber os salários. Nós temos a decisão do TRT, que saiu no dia 07, que tem que ser compensado os dias da greve, e eles descontaram. Teve empresa que descontou até dois meses dos dias da greve e até agora não devolveu para os trabalhadores”, pontuou Ajuri.

O presidente do Sintetro também relatou que o salário dos trabalhadores está sendo pago por hora de trabalho. “Com o retorno do trabalho, as empresas têm que pagar o valor do salário integral, eles estão pagando o salário de R$1.941,00, que é o salário de 2019, mas estão pagando por hora o trabalhador. Isso revoltou os trabalhadores da categoria e eles tiveram a iniciativa de fazer esse movimento”, finalizou.

O que diz o Setut

Procurado pelo GP1, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) relatou que não pode responder por questões individuais e que recomenda que entrem em contato diretamente com a empresa responsável. Além disso, o sindicato também reiterou que somente a empresa Taguatur foi atingida.

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