A irmã de Aécio, Andrea Neves, o primo, Frederico Pacheco, e o ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrela (PMDB), Mendherson Souza Lima, também foram denunciados.
Nos últimos dias, o presidente tem sido aconselhado a procurar o governador e também o prefeito João Doria para impedir que a legenda rompa com o governo.
Na terça-feira (30), o ministro Edson Fachin separou o inquérito do tucano das investigações sobre o presidente Michel Temer e do deputado federal afastado Rocha Loures.
Com 33 páginas, o documento encaminhado pela defesa de Aécio afirma que não existe flagrante, que a Constituição proíbe a prisão, sustenta ainda que não houve tentativa de obstrução da Lava J
A decisão foi tomada depois que foi divulgado que o STF tinha tornado público, entre o material da operação, conversas sem pertinência com a investigação.
“Pela primeira vez a Lava Jato agiu da forma que tem que ser. Não é só o delator falar, desta vez investigaram, tanto no caso do presidente Temer quanto no do Aécio", disse a senadora.
Janot pediu que o ministro Fachin reconsidere sua decisão e determine as prisões preventivas do senador Aécio Neves e do deputado federal Rodrigo Rocha Loures.
"Um presidente da República que ouve todas aquelas confissões e não chama ninguém já é cúmplice, independente dele ter falado qualquer coisa ou não”, acusou a senadora.
"Só o ex-ministro da Cultura decidiu sair. Os demais partidos já estiveram com presidente ontem e continuam no Governo, inclusive, o PSDB", disse o ex-ministro.
“Ainda não existe uma decisão. Nos reuniremos nesse final de semana e segunda-feira nos posicionaremos. Mas, há possibilidade de rompimento uma vez sendo confirmadas as denúncias”, disse.
Com a homologação do STF, o acordo passa a ter validade jurídica e permite que a Procuradoria Geral da República (PGR) peça novas investigações com base nos relatos.