O ministro do Desenvolvimento Social, senador Wellington Dias (PT), está em Teresina para cumprir agenda oficial ao lado da ex-governadora, Regina Sousa, atual secretária de Assistência Social do Piauí. Entretanto, politicamente falando, Wellington vem com uma missão muito importante, apagar o incêndio entre os deputados Fábio Novo e Franzé Silva (atual presidente da Assembleia Legislativa do Piauí), que estão disputando a preferência do PT para ser o escolhido na corrida pelo comando da Prefeitura de Teresina em 2024.
Com a chegada do ministro, a ideia é que Novo e Franzé acertem o passo e realinhem os critérios que já tinham sido determinados, sobretudo a questão das pesquisas, para que a palavra final seja tirada dentro do consenso. O desconforto entre os pré-candidatos provocou uma onda de insatisfações entre membros do partido, situação que deve ser remediada por Wellington Dias e o governador Rafael Fonteles (PT-PI) durante conversa com os envolvidos.
Clima pesou
O clima entre os dois parlamentares ficou tenso depois que Franzé denunciou ter sido vítima de fake news que afirmava a desistência de sua pré-candidatura. Ele argumentou que essa situação o prejudicou e contaminou o resultado das pesquisas contratadas para determinar qual dos dois seria a melhor alternativa para concorrer ao Executivo Municipal. Desse modo, o presidente da Assembleia defendeu a revisão dos critérios e um possível adiamento da escolha, prevista para ocorrer no final de agosto.
Franzé Silva foi além e sugeriu, em conversa com a imprensa nessa quinta-feira (24), que não se poderia descartar o surgimento de um terceiro nome para o pleito em debate. Como esperado, as falas do comandante da Alepi foram duramente rechaçadas por Novo, que alfinetou: "Em política, vale a palavra".
Reuniões para acertar detalhes
Cabe relatar que, nas últimas semanas, reuniões entre Wellington, o governador Rafael Fonteles, a ex-governadora Regina Sousa, os presidentes estadual (João de Deus) e municipal (Cícero Magalhães) do PT, além de Novo e Franzé, definiram que pesquisas e o bom relacionamento político seriam determinantes para que os dois parlamentares chegassem a um consenso e determinassem quem vai liderar a chapa do PT para o Palácio da Cidade.
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