Na proposta do governo, os 3,65% pagos atualmente por escritórios de advocacia, contabilidade, assessoria econômica e de comunicação, passariam para uma alíquota de 12%.
Câmara e Senado pretendem criar comissão mista para obter ‘convergência’ entre o pacote que a equipe econômica deve apresentar até o fim do mês e os textos já em tramitação nas duas Casas.
Saída já foi discutida com o ministro Paulo Guedes, que está sendo cobrado a apresentar a sua proposta e busca uma saída conciliatória para não melindrar deputados e senadores.
A reunião com Rodrigo Maia está marcada para às 10h30, na Residência Oficial do presidente da Câmara. Já às 15h30 será a audiência com Davi Alcolumbre, no Senado.
Ele reforçou que a proposta do governo vai englobar apenas tributos federais, e, não, estaduais e municipais, como propõem governadores. "Não dá para resolver tudo", declarou.
A votação em segundo turno representa uma confirmação do texto final que será enviado ao Senado, onde o texto precisa ser referendado por pelo menos 49 senadores.
O presidente do Senado recebeu nesta segunda-feira, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, para um almoço na residência oficial.
Maia classificou como 'inveja' a avaliação de integrantes da equipe econômica de que a proposta encampada na Casa criaria o maior imposto sobre valor agregado do mundo.