A disputa envolve ainda os nomes de Gilberto Paixão, que concorre contra Cícero Magalhães em âmbito municipal e o deputado federal Assis Carvalho, que colocou o nome em oposição à chapa de Du
“Vamos à Justiça. Vou entrar com mandado de segurança. É óbvio. Não vamos permitir. Há três semanas que a [executiva] nacional está empurrando com a barriga", disparou Dudu.
“Eu acho que ainda não se fechou posição. Vamos dialogando. Claro que se não houver consenso será no voto, mas, o melhor caminho ainda é o consenso", disse o governador.
“Não vai ter mais acordo porque o grupo do deputado Assis decidiu recuar e não mais cumprir com alguns entendimentos que nós tínhamos feito para o consenso", disse Dudu.
O deputado estadual ainda anunciou sua saída do processo de negociação para unificar o partido na disputa pelos diretórios estadual e municipal da sigla.
“Franzé me informou dessa possibilidade. Se acontecer [o consenso], trataremos com todo respeito e compromisso político”, disse Assis à nossa reportagem.
“Estivemos com o grupo do diretório municipal para tratar das eleições internas do partido. Estamos dialogando [sobre a possibilidade de deixar a disputa]”, adiantou o vereador.
"Só 2.500 em Teresina que foram barrados no PT e sinceramente eu acho que é uma falta de respeito daqueles que querem militar dentro do partido”, criticou.
O vereador Dudu Borges que disputa a presidência do PT estadual com o deputado federal Assis Carvalho, dirigente atual, aposta que a nacional vai ser contrária as deliberações locais.
“Agora o prefeito Firmino e a sua esposa têm um mote, que é a eleição 2022. A esposa lançando ele como candidato 2022 e ele esquecendo a gestão em Teresina", criticou o vereador.
A informação foi repassada ao GP1 na noite desta segunda-feira (05) pelo vereador Dudu Borges, logo após o término da reunião ocorrida na sede da sigla.
Após a deliberação da Executiva de Teresina que decidiu pelo impedimento, o Diretório Estadual também deveria ter se posicionado ao invés de mandar o caso direto para apreciação da direção na
Segundo o vereador, o partido "lavou as mãos" na definição do destino dos 2,5 mil filiados do partido que estão impedidos de votar nas eleições internas da legenda.
"Se para o Assis é bobagem dar golpe, se para o Assis não merece comentar o que ele está fazendo, eu é que desprezo o que eles estão tentando fazer e não vão conseguir”, rebateu Dudu.
“O Assis quer enfraquecer o PT de Teresina para favorecer o Firmino e o Ciro Nogueira nas eleições de 2020. Está tudo armado, por trás disso", disse o vereador.
“A democracia exige diálogo e o governador é craque em negociações (...) Por isso, que acredito que no momento certo ele vai dialogar com o partido”, analisou o deputado.
A corrente de Flora Izabel lançou o nome de Joseane Borges como alternativa para a direção estadual do partido, mas, deve recuar da estratégia em prol de Assis.
“Estive ontem com o Dudu, mas, estou achando difícil entendimento porque é uma questão praticamente pessoal entre ele e o Assis (...) É impossível o Dudu ganhar", disse Calisto.
O vereador também acusou o deputado de usar o PT para tentar fazer uma aliança com o PSDB de Firmino Filho e com o PP do senador Ciro Nogueira nas eleições de 2020.
“Ele fica criando factoide. Não sei do que ele está falando. Ele fica criando fatos para aparecer na mídia por falta de propostas políticas. Isso é lamentável”, rebateu Assis.
"Se consolidada [a anulação] é um golpe. Se tentarem colocar sub judice para impugnar essas filiações, vai ser o maior conflito que já vimos na eleição do PT", disse o vereador.
Pedro Calisto disse que seguiram orientação do governador Wellington Dias que tem pedido consenso para evitar traumas internos, sobretudo, no ano em que antecede o processo eleitoral de 2020.
“Todo mundo sabe que o secretário de Educação é truculento (...) Ele emparedou diretores e professores para tentar engrenar uma candidatura de deputado", disse Jeová.