Germana Chaves
O ainda presidente do Diretório do PT de Teresina, Gilberto Paixão, teceu críticas ao vereador Dudu Borges e ao ex-deputado Cícero Magalhães que o derrotou na disputa pelo comando do partido na capital no último domingo (08). Durante entrevista ao GP1 nesta terça-feira (10), ele acusou os dois companheiros de partido de terem feito filiações para usar esses novos petistas como massa de manobra para o processo eleitoral interno.
“Dudu e Magalhães fizeram filiações em massa, somente para este processo, e o PT não aceita este tipo de filiação. Claro que com a decisão da nacional de liberar a votação dos novos filiados nos causou prejuízo, porque estas novas filiações foram viciadas e sem respeitar as normas sempre estabelecidas pelo partido, passando por cima do estatuto e regimento eleitoral”, disparou Paixão.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Gilberto Paixão
Polêmica
Houve uma polêmica sobre o poder de voto de cerca de 2,5 mil filiados da sigla que ficaram, por um período, impedidos de votar no pleito do último domingo após deliberação das executivas teresinense e piauiense. O caso foi levado para apreciação do PT Nacional que foi contra a decisão local, decidindo em seguida, autorizar que essas pessoas votassem no processo passado.
Para Gilberto Paixão, essa deliberação nacional o causou prejuízo. “Com estas filiações eles poderiam se declarar donos do partido, queremos pessoas filiadas que realmente entendam porque estão se filiando, que tenha ideologia, e que sejam ligados ao movimento social e sindical. Não aceitamos que usem as pessoas inexperientes como massa de manobra, principalmente sobre falsas promessas. Vamos estar atentos para que neste processo eleitoral de 2020 para que nosso partido não se torne de aluguel”, finalizou Paixão.
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