"Vou ter uma conversa [com Michel Temer], para a gente ver o que pode fazer, o que a gente pode ajudar nesse contexto em que se encontra o país todo", disse a parlamentar.
"Eu sou o vice do Marcelo e não iria fazer isso com ele, além do mais, a gente tem uma relação muito próxima, é uma pessoa da minha convivência", explicou.
Além de Castro, Kátia Abreu (Agricultura) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) já sinalizaram que não estão de acordo com a decisão do partido e devem permanecer na base governista.
Castro foi indicado para o ministério pelo líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani, filho do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani.
O processo havia sido extinto pelo juiz Agrimar Rodrigues, mas o Tribunal Superior Eleitoral determinou que o TRE-PI processe e julgue a representação.
A intenção de Castro, segundo Feitosa Costa, seria transformar em favoráveis a Dilma os três votos que a agremiação tem direito no colégio que vai decidir sobre permanência no Governo.
O ministro reagiu após o jornalista Feitosa Costa divulgar que o Diretório do PMDB no Piauí assinou documento para antecipar reunião que decidirá sobre a saída do partido do Governo.
Ele iniciou a aula cumprimentando os alunos da seguinte forma: "Bom dia, garotada. Tudo legal? Deixa eu fazer uma pergunta: vocês acham que têm o crânio normal?"
Marcelo Castro informou que o teste foi desenvolvido pela Fiocruz e por meio de um exame de sangue, é possível detectar se a pessoa está com alguma das três doenças.
O processo havia sido extinto pelo juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, Agrimar Rodrigues de Araújo. Atualmente, Castro exerce o cargo de ministro da Saúde.
Segundo a jornalista Vera Magalhães, Castro ainda tentou evitar a exoneração relâmpago por temer que, no caso de uma vitória de Hugo Motta, ele não tenha mais como voltar à pasta.