O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) conversou com o GP1 nesta segunda-feira (02) e falou sobre a votação do processo de impeachment, que agora está sendo analisado por uma comissão no Senado.
Retaliação
Marcelo Castro declarou que não acredita em uma retaliação por parte do PMDB nacional em resposta à seu voto contrário ao impeachment. “Eu acho que minha atitude foi bem compreendida pelos meus pares. Não poderia ser outra. As questões morais estão acima das conveniências, estão acima das questões partidárias, estão acima de tudo. Eu fui ser ministro da presidenta Dilma não porque eu pedi, eu não pedi um voto para ninguém. Eu fui ser ministro da presidenta Dilma porque a bancada do PMDB me indicou e lá eu procurei desempenhar da melhor maneira possível o meu papel, para poder corresponder às expectativas da população brasileira”, explicou.
O deputado acredita que seu posicionamento foi compreendido pela sigla. “Votei e meus companheiros de partido compreenderam perfeitamente a minha postura, que foi coerente, ética, uma postura de lealdade ao governo ao qual eu estava servindo, eu não podia ter outra posição a não ser a que tive”, opinou.
Castro ainda fez um balanço da sua história como membro do PMDB e declarou que a presidente Dilma está sendo vítima de injustiça. “Eu sou do PMDB, eu ajudei a fundar esse partido, tenho 36 anos de PMDB, tenho oito mandados, só teve uma vez que não me candidatei mas fui diretor do instituto de previdência do Governo Mão Santa, que também era do PMDB. Eu tenho toda essa vida, tenho 36 anos de partido, sou presidente do diretório regional, sou várias vezes o deputado mais votado do estado, então não tenho nenhum conflito com meu partido, estou em paz com meu partido e o meu partido respeita minha posição e pronto e mais: não havia como não há fato que justifique o impeachment da presidenta Dilma, isso é uma injustiça muito grande que estão fazendo com ela.
Imagem: Jociara Luz/GP1Marcelo Castro disse que não sentiu mal-estar ao voltar para a presidência do partido
Questionado para avaliar o posicionamento dos senadores Ciro Nogueira (PP) e Elmano Férrer (PTB), que eram da base do Governo Dilma e já anunciaram que apoiam o impeachment, Marcelo Castro disse apenas que é uma posição pessoal e que é preciso respeitá-las. “Isso é uma posição de cada um, é uma posição deles e de seus partidos que a gente tem que respeitar. Não estou querendo dizer que eu concorde, mas respeito. Cada um tem o direito de se determinar da maneira que lhe achar mais conveniente. Eu agi sobre a ótica moral, ética da coerência da lealdade, mas nas maneiras da pessoa agir as variáveis são infinitas. Eles é que vão poder justificar seus votos para si mesmos, para suas consciências, para suas convicções e para os eleitores que os elegeram”, declarou. Imagem: GP1Elmano Férrer e Ciro Nogueira
O deputado federal voltou a afirmar que seu voto durante a apreciação do impeachment na Câmara, que ocorreu no dia 17 de abril, foi coerente. “Eu tenho 65 anos de idade, tenho para a minha consciência que nunca traí ninguém, nunca fui desleal com ninguém. Como é que eu saio do Ministério da Saúde numa quinta-feira, se eu estava lá significa que eu apoiava o governo e de quinta-feira para domingo eu mudo de opinião? Se eu fizesse um negócio desse eu perderia o respeito que eu tenho por mim mesmo”, disse.Retaliação
Marcelo Castro declarou que não acredita em uma retaliação por parte do PMDB nacional em resposta à seu voto contrário ao impeachment. “Eu acho que minha atitude foi bem compreendida pelos meus pares. Não poderia ser outra. As questões morais estão acima das conveniências, estão acima das questões partidárias, estão acima de tudo. Eu fui ser ministro da presidenta Dilma não porque eu pedi, eu não pedi um voto para ninguém. Eu fui ser ministro da presidenta Dilma porque a bancada do PMDB me indicou e lá eu procurei desempenhar da melhor maneira possível o meu papel, para poder corresponder às expectativas da população brasileira”, explicou.
O deputado acredita que seu posicionamento foi compreendido pela sigla. “Votei e meus companheiros de partido compreenderam perfeitamente a minha postura, que foi coerente, ética, uma postura de lealdade ao governo ao qual eu estava servindo, eu não podia ter outra posição a não ser a que tive”, opinou.
Castro ainda fez um balanço da sua história como membro do PMDB e declarou que a presidente Dilma está sendo vítima de injustiça. “Eu sou do PMDB, eu ajudei a fundar esse partido, tenho 36 anos de PMDB, tenho oito mandados, só teve uma vez que não me candidatei mas fui diretor do instituto de previdência do Governo Mão Santa, que também era do PMDB. Eu tenho toda essa vida, tenho 36 anos de partido, sou presidente do diretório regional, sou várias vezes o deputado mais votado do estado, então não tenho nenhum conflito com meu partido, estou em paz com meu partido e o meu partido respeita minha posição e pronto e mais: não havia como não há fato que justifique o impeachment da presidenta Dilma, isso é uma injustiça muito grande que estão fazendo com ela.
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