Ministro do Supremo afirmou que 'não há provas' de desvio de finalidade na conduta de Eduardo Cunha em autorizar abertura de processo e que não cabe ao Supremo rever decisão do Senado.
Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que o PT será cabeça de chapa ao governo em seis Estados em coligações com partidos que foram favoráveis ao impedimento.
Em ação apresentada por deputados, o ministro Alexandre de Moraes dá dez dias para o presidente da Câmara explicar a situação de 21 denúncias contra Temer.
O Planalto foi avisado que, se Temer não der sinalização rápida de solução para a crise política, através da renúncia, haverá forte movimento nesse sentido pelos próprios aliados.
“Estamos na perspectiva que se conclua o processo de impedimento e que seja aprovado para que o Michel Temer seja efetivado no governo", disse o ex-ministro ao GP1.
“A presidenta vem [ao Senado] e eu acho que a vinda dela vai causar um constrangimento para alguns ou vai tocar o coração de alguns e a gente pode ainda reverter esse golpe", disse.
“Sim, eu manterei meu voto a favor. Temos que consolidar o Governo Temer e isso vai ocorrer depois da votação do impeachment. O país está melhorando os índices econômicos", disse o senador.
De acordo com a lei, o presidente da Câmara deve decidir, monocraticamente, se dá ou não seguimento a um pedido de impeachment, podendo não seguir a recomendação.
A comissão foi criada depois que o Tribunal de Contas da União decidir, por unanimidade, rejeitar as contas da presidente Dilma Rousseff referentes a 2014.