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Presidente da Coreia do Sul escapa de impeachment por falta de quórum

Aliados ao chefe do executivo do país se negaram a votar o pedido de impeachment.

A declaração de lei marcial na Coreia do Sul pelo presidente Yoon Suk Yeol gerou uma onda de críticas e questionamentos sobre sua permanência no cargo. Apesar disso, Yoon conseguiu escapar de um pedido de impeachment graças à intervenção de parlamentares aliados, que barraram a votação.

Os membros do People Power Party (PPP), partido do presidente, se recusaram a participar do processo de impeachment, com alguns abandonando a sessão na Assembleia Nacional. Essa estratégia inviabilizou a votação ao impedir o quórum necessário para a apreciação do pedido.


A controvérsia começou na última terça-feira (3), quando Yoon Suk Yeol decretou lei marcial, justificando a medida como uma forma de "limpar elementos pró-Coreia do Norte" no país. A decisão permitiu o envio de tropas militares e policiais à Assembleia Nacional, gerando confrontos com manifestantes e aprofundando a tensão política.

Sob forte pressão do parlamento, que rejeitou a medida com unanimidade, o presidente revogou a lei marcial pouco depois. Ainda assim, a oposição não recuou e segue protocolando requerimentos para retirá-lo do poder.

Uma nova tentativa de votação está prevista para a próxima quarta-feira (11). Para que o processo de impeachment avance, será necessário o apoio de pelo menos 200 dos 300 legisladores, correspondente a dois terços do parlamento. A crise política em curso intensifica o debate sobre os limites do poder presidencial e os desafios da democracia sul-coreana.

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