O Instituto de Perinatologia Social é o setor da maternidade em que se realiza atendimento ambulatorial a mulheres em idade fértil e aos seus filhos de até 5 anos.
A decisão acontece após uma representação do Ministério Público de Contas (MPC) contra o diretor da maternidade, Francisco Macêdo, e o secretário de Saúde, Florentino Neto.
O promotor Eny Marcos disse que foi realizada uma inspeção e que foi constatado o espaço destinado ao necrotério da maternidade não atende as especificações da Anvisa.
A assessoria de comunicação do conselho explicou que a decisão foi tomada tendo em vista os riscos eminentes do ambiente, já que o objetivo principal da interdição é evitar mortes de mães e b
A vistoria estava prevista para o último dia 20, no entanto o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, o diretor da maternidade, Francisco Macedo, e outros gestores do Estado pediram ad
O senador informou que, com os novos leitos, a maternidade irá receber mais de R$ 2,6 milhões em recursos anuais do ministério da Saúde para custeio dos serviços.
A vistoria foi promovida pelo promotor de Justiça Eny Marcos Vieira Pontes e contou com apoio dos Conselhos Regionais de Farmácia (CRF) e de Enfermagem (Coren).
Quando questionado sobre a estrutura da maternidade, o gestor deu a entender que o prédio, que ele chamou de “hospital de guerra”, já deu o que tinha que dar.
"Vale ressaltar que a OAB-PI, desde o ano passado, vem acompanhando a situação da referida maternidade, inclusive promovendo vistoria in loco e debates", diz trecho da nota.
“Primeiro, tem que afastar imediatamente o diretor de lá, essa foi uma das solicitações feitas ontem em encaminhamento que eu fiz ao Ministério Público", afirmou
A unidade de saúde terá dois meses para resolver os problemas apontados pelo conselho como a superlotação, falta de insumos, de antibióticos, dentre outros materiais.
De acordo com a presidente do CRM-PI, Mirian Parente, a Secretaria Estadual de Saúde cumpriu o que foi acordado e que os problemas mais urgentes foram resolvidos.
A nova vistoria será realizada na próxima sexta-feira (27), às 08h. A presidente do conselho revelou que os problemas mais urgentes já foram resolvidos.
A decisão é com base em uma auditoria que está sendo realizada pelo TCE com a finalidade de avaliar da qualidade dos serviços públicos prestados pela Maternidade Dona Evangelina Rosa.
"Fora os atrasos, não recebemos insalubridade, adicional noturno, fazemos extra quase todo mês e não recebemos, nem férias e nem 13º salário também”, afirmou.