Funcionários da Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, estão há quatro meses com os salários atrasados. Uma pessoa, que preferiu não se identificar, que trabalha na unidade de saúde, afirmou que a situação está insustentável e pede que sejam tomadas providências.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Maternidade Evangelina Rosa
A situação estaria afetando todos os servidores. “O salário está atrasado há quase quatro meses. Pagaram um mês [dos que estão atrasados] em fevereiro, março não pagaram mais e abril também não recebemos e assim estamos indo para o quarto mês. Fora os atrasos, não recebemos insalubridade, adicional noturno, fazemos extra quase todo mês e não recebemos, nem férias e nem 13º salário também”, afirmou.
Informou ainda que estavam esperando que o pagamento acontecesse nessa segunda-feira (16), o que ainda não aconteceu. “Isso está acontecendo com todo mundo. Eles disseram que iriam pagar nessa segunda, mas não recebemos. A gente quer chamar atenção da direção, para que esse assunto tenha mais repercussão”, explicou.
Outro lado
A assessoria de imprensa da Maternidade Evangelina Rosa encaminhou ao GP1 uma nota de esclarecimento, informando que não são todos os servidores que estão com os salários atrasados e que isso está afetando apenas os contratados temporariamente, mas que na terça-feira (17) foi realizado o pagamento referente ao mês de janeiro, relacionada a parcela que estava faltando.
Confira a nota na íntegra:
Sobre o pagamento dos vencimentos dos servidores que trabalham em regime de contrato temporário, a diretoria da Maternidade Dona Evangelina Rosa (Mder) informa que o pagamento referente ao mês de janeiro, de parte que ainda não havia sido paga, foi realizado nesta terça-feira (17).
O processamento das informações são encaminhadas à Secretaria de Estado da Administração ( SEAD ) até dia 10 do mês subseqüente para que sejam incluídos em folha. Ou seja, o mês de fevereiro foi encaminhado e está sendo processado o pagamento em final de abril, sendo assim, não existe atraso de quatro meses. Ratificamos que a informação equivocada em nada modifica a sistemática de pagamento dos Servidores do Estado.
Importante ressaltar que a Maternidade cumpre todo um processo de pagamento - independente de denúncias - que é feito com recursos da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ).
A matéria publicada pelo nobre portal GP1 afirmara que todos dos funcionários da Instituição estariam com os salários atrasados, o que não procede. A Unidade Hospitalar possui cerca de 1700 colaboradores, quando desses, apenas cerca de 300 são contratos temporários (pauta da matéria) .
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