Foi definido um novo fluxo de atendimento das gestantes na rede SUS em Teresina. Durante o período de interdição parcial da Maternidade Dona Evangelina Rosa, as quatro maternidades da Prefeitura de Teresina (localizadas no Dirceu, Promorar, Sátelite e Buenos Aires) irão atender gestantes com quadro clínico considerado de baixo risco até o seu limite de vagas. Havendo ocupação total dos leitos, a gestante será transferida para a Maternidade Dona Evangelina Rosa. A definição desse processo de atendimento aconteceu na noite de quinta-feira, 22.
A partir de agora e até o fim da interdição, as mulheres grávidas com gestação classificada como de médio risco que chegarem às maternidades da Prefeitura deverão ser transferidas por meio da regulação para a Maternidade Wall Ferraz, localizada no Dirceu. A internação nesta maternidade será condicionada à existência de vaga e, no caso de ocupação de todos os leitos, a gestante deverá ser transferida por meio da regulação para a Maternidade Dona Evangelina Rosa.
A gestante que tiver sua gestação classificada como de alto risco nas maternidades da Prefeitura será transferida por meio da regulação para a Maternidade Dona Evangelina Rosa.
Já nos casos em que a gestante procure espontaneamente a MDER, ela deverá permanecer internada ali sempre que sua gestação for de alto risco ou se for de médio risco tendente a evoluir para alto risco ou se, sendo de médio risco, não houver vaga na maternidade Wall Ferraz; e, ainda, nos casos de baixo risco em que houver vaga no Centro de Parto Normal da MDER e também na situação em que a gestação for de baixo risco, mas as maternidades da Prefeitura estiverem lotadas.
Segundo o presidente da FMS, Charles da Silveira, o novo fluxo de atendimento foi resultado da reunião realizada na quinta-feira, 22: “Os membros da FMS, SESAPI, Conselho Regional de Medicina e Ministério Público se reuniram com o intuito de montar este plano emergencial para organizar a rede obstétrica e neonatal a ser aplicado neste período de interdição, de modo que as gestantes sejam bem atendidas na rede do SUS”, afirma.
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