Presidente Michel Temer tentou convencer o empresário da JBS a continuar pagando uma mesada milionária ao ex-presidente da Câmara Federal para que ele permanecesse calado.
O petista, que foi ministro da Fazenda e da Casa Civil nos Governos Lula e Dilma, comunicou a decisão ao advogado criminalista José Roberto Batochio, nesta sexta-feira (12).
O juiz Sérgio Moro, relator da Lava-Jato na primeira instância, considerou “bastante exagerado” o número de testemunhas e exigiu a presença de Lula em todos os depoimentos.
“A primeira vez em que foi proposto isso, em 2006, teria caixa 2, o João falou que não faria, tinha acabado de acontecer o mensalão: ‘Não dá para fazer uma campanha assim’”, declarou a empres
Os dados serão cruzados com as informações passadas nas delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht e ajudará nos inquéritos abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Palocci pode tratar em sua delação de casos de “corrupção de empresas do sistema financeiro, como bancos, além de conglomerados que não integram grupos de empreiteiras”.
Foram citados ainda os prefeitos de Salvador, ACM Neto (DEM), Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), Vitória, Luciano Rezende (PPS), Goiânia, Iris Rezende (PMDB) e de Macapá, Clécio Luís Vieira
Em uma parte sigilosa da lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), há nove determinações que pedem ao MPF para se manifestar sobre a questão.
Nesta quinta-feira (13), o presidente da República, Michel Temer divulgou um vídeo, onde confirma o encontro com um dos delatores da Odebrecht, Márcio Faria.
Segundo Emílio, seu filho, Marcelo Odebrecht, teria solicitado que ele conversasse com Lula por conta de problemas enfrentados com o então ministro de Fazenda, Guido Mantega.
No final do ano passado, a empreiteira confessou à Justiça dos Estados Unidos que havia pago centenas de milhões de dólares em subornos em mais de 10 países, entre eles, o México.
Os pedidos de investigação enviados ao Supremo são referentes a crimes como corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, formação de cartel e caixa 2.
As delações foram assinadas nos dias 1º e 2 de dezembro de 2016 e homologadas pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, em 30 de janeiro deste ano.