O Governo de São Paulo acionou Rosa Weber na semana passada alegando que o Ministério da Saúde não havia habilitado todas as vagas solicitadas pelo Estado.
A medida que envolveu 3,9 mil leitos de UTI atendeu solicitações dos gestores estaduais e municipais, que tentam ampliar a rede em um momento de agravamento da pandemia.
A nova distribuição de vacinas começa na própria semana, apenas com os imunizantes provenientes de acordos com o Instituto Butantan, Oxford e o consórcio Covax Facility.
A ministra Rosa Weber concedeu uma liminar em ação ajuizada pela Procuradoria Geral do Estado de São Paulo contra o governo federal para a retomada do custeio.
A medida acompanha o entendimento do STF, que permitiu aos entes da Federação a compra e distribuição de vacinas, caso o governo federal não cumpra o plano de imunização.
"Agora não é possível, infelizmente, os pacientes de um estado que não tem onde serem atendidos irem para outro estado, porque todos estão no limite”, disse o governador.
O intervalo recomendado para a aplicação das doses da vacina feita pela farmacêutica chinesa Sinovac e distribuída no Brasil pelo Instituto Butantan é de 21 dias.
O plano atualizado nesta sexta-feira contempla 7.7 milhões de pessoas, entre surdos, cegos, indivíduos que vivem em instituições e também com deficiências intelectuais.
O anúncio foi feito pelo governador João Doria. Ele informou ainda que uma remessa do lote de 46 milhões de doses será encaminhada para o ministério na próxima semana.
Somando-se às outras 46 milhões de doses já contratadas, a expectativa é de que, até setembro, sejam distribuídas 100 milhões de doses aos Estados brasileiros.
A afirmação do governador foi dada porque o Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre a compra de 54 milhões de doses da Coronavac do Butantan.
A atualização do Ministério da Saúde apontou ainda que aproximadamente 944.127 brasileiros estão em acompanhamento médico, ou seja, continuam infectados.
“O Ministério da Saúde mandou dinheiro para acrescentar e pagar 40% para quem trabalhava na área covid até 31 de dezembro”, disse Gilberto Albuquerque.
