Em manifestação enviada nesta terça-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde informou que os Estados brasileiros possuem cerca de 80 milhões de seringas e agulhas que “poderão ser utilizadas para início da campanha de vacinação contra a covid-19”.
“Atualmente, o quantitativo disponível no conjunto dos Estados é suficiente para o início da campanha de vacinação contra a covid-19, em janeiro e fevereiro, uma vez que o fornecimento e a distribuição das vacinas serão realizados de forma gradual, de acordo com a disponibilidade dos laboratórios”, informou a Saúde ao Supremo.
Na última quinta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, deu um prazo de 5 dias para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informasse à Corte sobre os insumos necessários à vacinação contra a covid-19.
A decisão do ministro foi tomada após o partido Rede Sustentabilidade alegar ao Supremo que o governo federal, “além de não ter iniciado a vacinação, está lançando obstáculos ao adequado emprego das vacinas que devem ser adquiridas”.
O partido quer que o governo comprove o estoque de seringas e agulhas da União e dos respectivos Estados para a condução especificamente da vacinação da covid-19, ao menos para os quatro grupos prioritários conforme detalhado no plano nacional de vacinação.
Caso não haja estoques suficientes dos insumos, a Rede quer que o Supremo obrigue o governo a apresentar, em 48 horas, o planejamento de novas aquisições de seringas e agulhas para o cumprimento das primeiras fases do plano.
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