Brunno Suênio
O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, Gilberto Albuquerque, disse em entrevista ao GP1 nesse sábado (23) que cerca de 400 profissionais de saúde que atuam na linha de frente a Covid-19 terão redução no valor pago pela insalubridade que havia sido ajustado no ano passado pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde.
Gilberto Albuquerque afirmou que os profissionais que atuam na linha de frente do combate à covid-19 recebiam 20% de insalubridade, no entanto, em razão da pandemia o Ministério da Saúde passou a encaminhar recurso específico para os municípios, o que proporcionou o aumento de 100% do valor pago até o mês de dezembro de 2020.
“Todo profissional de saúde tem a insalubridade definida; 10% para que trabalha no setor de baixo risco, 20% no setor de alto risco e 40% para quem trabalha nas áreas como de radiologia. No ano passado, o Ministério da Saúde mandou dinheiro para acrescentar e pagar 40% para quem trabalhava na área covid-19 até 31 de dezembro. No entanto, neste mês não veio nenhum dinheiro para isso”, explicou.
O presidente da FMS ressaltou que já comunicou aos profissionais que embora sem recurso definido do Ministério da Saúde, a Prefeitura de Teresina vai tentar garantir o pagamento da insalubridade, mantendo o mesmo valor de dezembro para o mês de janeiro, mas descartou manter 40% para o mês de fevereiro.
“Durante o mês de janeiro a prefeitura vai tentar pagar, agora de fevereiro em diante já estão avisados que se não vier dinheiro a gente não tem como pagar, aí volta ao normal, 20%”, finalizou Gilberto Albuquerque.
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