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Yahoo suspende operações na China após nova legislação no país

A nova legislação no país asiático restringe a coleta de dados por parte das empresas de tecnologia.

O Yahoo anunciou, nesta terça-feira, 2, que retirou seus serviços da China, citando o cada vez mais desafiador ambiente legal e de negócios. A empresa é a segunda grande representante do setor de tecnologia americano a tomar decisão semelhante, menos de um mês após o fechamento do site de rede social LinkedIn, da Microsoft Corp.

"Em reconhecimento ao ambiente jurídico e de negócios cada vez mais desafiador na China, o pacote de serviços do Yahoo não estará mais acessível da China continental a partir de 1.º de novembro", disse um porta-voz do grupo. "O Yahoo continua comprometido com os direitos de nossos usuários e com uma internet livre e aberta. Agradecemos aos nossos usuários por seu apoio."


O anúncio foi amplamente simbólico, uma vez que o Yahoo já havia começado a fechar seus principais serviços, como e-mail, notícias e serviços comunitários na China desde 2013. Ainda assim, a notícia é um lembrete dos crescentes desafios que as empresas estrangeiras enfrentam ao operar no país asiático, à medida que reguladores apertaram as rédeas da segurança de dados, privacidade e conteúdo da internet.

A retirada do Yahoo coincidiu com a implementação da Lei de Proteção de Informações Pessoais da China, uma lei de privacidade para restringir a coleta de dados por empresas de tecnologia que entrou em vigor em 1.º de novembro. O LinkedIn disse que tomou a decisão de encerrar suas operações na China após "enfrentar um ambiente operacional significativamente mais desafiador e maiores requisitos de conformidade".

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