O pastor Silas Malafaia afirmou na tarde desta quarta-feira (13) que Ciro Nogueira “gosta de viver nas sombras”. Em um vídeo postado no Twitter, o líder evangélico acusou o ministro-chefe da Casa Civil de não estar apoiando o nome de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Malafaia enfatizou que o ex-advogado-geral da União não é uma indicação da comunidade evangélica, e sim do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “André Mendonça é indicação do presidente Bolsonaro, não é indicação de pastores evangélicos, e o presidente, poucos dias atrás, no palácio com 14 líderes evangélicos disse: ‘se derrubarem André, eu vou indicar um outro terrivelmente evangélico e vou perguntar a vocês’”, afirmou o pastor.
Ministro de Bolsonaro é réu confesso! pic.twitter.com/TMVqBTQpgx
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) October 13, 2021
Em seguida, o líder religioso se voltou para Ciro Nogueira, fazendo menção a uma recente entrevista dada por Ciro, onde ele negou ter participado de um jantar ao lado de nomes como o senador Renan Calheiros (MDB), em articulações para emplacar uma nova indicação para o cargo de ministro do STF.
“Ciro Nogueira gosta de viver nas sombras, não gosta de falar com a imprensa, mas quando fala com a imprensa é réu confesso. Ele diz que eu estou desinformado, Ciro Nogueira, porque tu não aproveitou e não disse claramente que apoia André Mendonça e que não jantou com Renan Calheiros, o arqui-inimigo do presidente, esse crápula, cretino, inescrupuloso, que quer incriminar o presidente na CPI da safadeza e protegeu ladrões e corruptos que roubaram dinheiro da pandemia?”, disparou Silas Malafaia.
O pastor insistiu que Ciro Nogueira deve pedir a autorização de Bolsonaro para participar de qualquer encontro desse tipo. “O senhor, como ministro político, para ir a um jantar desse tem que pedir autorização ao presidente, o senhor foi feito para fazer a política do presidente”, ressaltou.
Por fim, Silas Malafaia ponderou que não possui nenhuma questão pessoal com o ministro-chefe da Casa Civil, mas cobrou uma posição dele em relação a indicação de André Mendonça. “Eu não tenho nada pessoal contra o ministro, mas essa é a verdade nua e crua, não pode se omitir um ministro político em questões políticas, e quando é questionado, tem que falar a verdade”, concluiu.
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