A reforma administrativa do Governo Wellington Dias (PT) parece estar longe de ser concluída. A todo momento surgem informações do Palácio de Karnak mudando os acertos que pareciam firmados. No centro destas indefinições sempre figuram dois grandes partidos: PMDB e PP.
Com o PMDB, a conversa perdura por mais de seis meses e, até este ponto, ainda não foi confirmado o ingresso da sigla na estrutura administrativa, mesmo com o afunilamento dos diálogos acerca dos espaços que caberão ao partido no Governo.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Wellington Dias
Neste momento, a situação mais conflituosa envolve o PP, partido do senador Ciro Nogueira Filho. A sigla já dava como certa a indicação de um progressista para comandar a secretaria de Estado da Saúde, porém, nas últimas 48 horas, houve uma reviravolta nos acordos e o PT deverá seguir no comando da pasta. A novidade seria o “fatiamento” da estrutura com o PMDB que passaria a ter o controle dos hospitais com a criação de um fundação.
Esta alteração tem sido encarada por muitos como uma espécie de escolha do governador Wellington Dias pelo o PMDB que se tornaria seu principal aliado nas eleições de 2018.
Quanto ao PP, passou a ser considerada a possibilidade de ruptura do partido com o Governo, mas, Ciro Nogueira, que é presidente nacional da sigla, segue em silêncio. Ao GP1, nesta quarta-feira (15), a vice-governadora Margarete Coelho (PP) informou que o senador está no exterior e só deve retornar a Teresina neste final de semana.
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