Dudu critica justificativa para veto de projeto e dispara: "Prefeito [Firmino] é mal assessorado

O vereador Edilberto Dudu (PT) rebateu na manhã desta quarta-feira (22) a declaração do prefeito Firmino Filho (PSDB) sobre o seu projeto que foi vetado. O vereador é autor do Projeto de Lei nº 17/13 que dispõe sobre o cadastramento de autoridades policiais e judiciárias para acesso, gratuito, em casas de shows ou em eventos artísticos ou similares em Teresina.

O projeto foi aprovado na Câmara Municipal, mas foi vetado pelo prefeito Firmino Filho. O prefeito teria questionado se a intenção do vereador era fazer com que a população pagasse a conta referente ao gasto para regulamentar a entrada gratuita de autoridades.

No exercício da profissão, esses profissionais e autoridades já possui a garantia de acesso a qualquer estabelecimento gratuito constitucionalmente e essa legislação quer regulamentar o acesso dessas autoridades em momento de lazer.


Em contrapartida, o vereador rebateu pelo facebook a declaração do prefeito."Infelizmente o prefeito é mal assessorado ou não ler o que consta nos projetos que envio para a Prefeitura, pois o objetivo é sistematizar o acesso dessas autoridades em momento de lazer, porque em Teresina isso é um problema para quem possui casa de show ou realiza eventos em nossa cidade. A falta de controle é uma oportunidade para pessoas mal intencionadas causar problemas ou crimes desses ambientes, ou mesmo é a brecha para aqueles que falsificam documentos e ter acesso por meio da famosa carteirada. Com esse controle e sistematiza do acesso nesses ambientes irá coibir essa prática danosa e criminosa, além de proporcionar mais segurança para frequentadores desses locais, inclusive, para essas autoridades", explica o vereador Dudu no facebook.


Outro lado

O portal GP1 entrou em contato com a secretária municipal de comunicação, que afirmou que não iria entrar na polêmica e apenas declarou que “o prefeito possui uma procuradoria bastante atuante e que sabe trabalhar nesses assuntos. No caso da entrada de policiais, o parlamentar não pode legislar sobre material bélico. Então é isso”, disse a assessora.


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