Dez pessoas presas em um espaço de apenas seis metros quadrados há aproximadamente 15 dias. Esse foi o quadro encontrado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, Sigifroi Moreno, e por representantes da Comissão de Direitos Humanos na Central de Flagrantes de Teresina, durante vistoria na manhã desta segunda-feira (04).
Além da superlotação, foi constatada a permanência de presos acima do tempo permitido, sem banhar e sem, até mesmo, tomar banho de sol, e policiais civis fazendo as vezes de carcereiros. Segundo denúncias a situação foi ainda pior, pois há pouco tempo 22 presos ocupavam a mesma cela, que não possui chuveiro ou ventilação adequada.
Segundo o presidente da Comissão, Lúcio Tadeu, o objetivo da Central é fazer com que os acusados permaneçam nas celas somente até a lavratura do flagrante, o que não vem acontecendo. “Estamos aqui atendendo às reclamações do próprio Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Carreira do Estado do Piauí, além dos familiares dos presos, que constatam a situação desumana dos presos e a insegurança causada pela situação”, explicou.
De acordo com Humberto Carvalho, membro da Comissão, a OAB-PI vem acompanhando constantemente denúncias desse tipo nas delegacias da capital. O advogado esclarece esses locais não são adequados para a custódia de presos, que deveriam ser transferidos para os presídios e penitenciárias. “Nós constatamos in loco a situação de penúria, com presos permanecendo acima do tempo permitido, em situação indigna, que ferem os direitos humanos e que compromete a segurança pública do Estado”, asseverou.
O presidente da OAB-PI, Sigifroi Moreno, assegurou que a instituição irá acionar o Ministério Público, a fim de buscar as medidas judiciais cabíveis.
Além da superlotação, foi constatada a permanência de presos acima do tempo permitido, sem banhar e sem, até mesmo, tomar banho de sol, e policiais civis fazendo as vezes de carcereiros. Segundo denúncias a situação foi ainda pior, pois há pouco tempo 22 presos ocupavam a mesma cela, que não possui chuveiro ou ventilação adequada.
Imagem: DivulgaçãoOAB esteve na Central de Flagrantes
Segundo o presidente da Comissão, Lúcio Tadeu, o objetivo da Central é fazer com que os acusados permaneçam nas celas somente até a lavratura do flagrante, o que não vem acontecendo. “Estamos aqui atendendo às reclamações do próprio Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Carreira do Estado do Piauí, além dos familiares dos presos, que constatam a situação desumana dos presos e a insegurança causada pela situação”, explicou.
De acordo com Humberto Carvalho, membro da Comissão, a OAB-PI vem acompanhando constantemente denúncias desse tipo nas delegacias da capital. O advogado esclarece esses locais não são adequados para a custódia de presos, que deveriam ser transferidos para os presídios e penitenciárias. “Nós constatamos in loco a situação de penúria, com presos permanecendo acima do tempo permitido, em situação indigna, que ferem os direitos humanos e que compromete a segurança pública do Estado”, asseverou.
Imagem: DivulgaçãoSuperlotação foi uma das irregularidades encontradas
O presidente da OAB-PI, Sigifroi Moreno, assegurou que a instituição irá acionar o Ministério Público, a fim de buscar as medidas judiciais cabíveis.
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