Pedro Oliveira
O candidato a prefeito de Teresina, Tonny Kerley (NOVO), afirmou que não considera as eleições em Teresina isonômicas como preceitua a Justiça Eleitoral. Em conversa com o GP1, nessa sexta-feira (06), ele citou nominalmente Sílvio Mendes (União Brasil) e Fábio Novo (PT) e reclamou que ambos recebem muito mais recursos de fundo eleitoral do que os demais pleiteadores.
“A gente realmente não tem uma disputa isonômica (justa), porque os outros dois candidatos que estão à frente têm recursos praticamente ilimitados, todos receberam fundos de mais de R$ 1,5 milhão. A gente tem o candidato Sílvio Mendes e Fábio e receberam, cada um, cerca de R$ 1,5 milhão de fundo eleitoral. A gente tem perspectiva de um pequeno valor para material gráfico dado pelo partido, mas isso não interfere na nossa caminha, na nossa disposição, na nossa vontade, porque o eleitor teresinense não quer saber quem tem mais dinheiro, quer saber quem tem boas propostas para a cidade”, destacou Tonny.
Por fim, o candidato reafirmou-se como uma alternativa para o teresinense e disse que seu grupo político é o único a falar em uma gestão técnica, caso eleito.
“Daqui para frente, queremos mostrar para o teresinense que, se ele não quer mais quatro anos sem remédios nas unidades básicas de saúde, mais quatro anos sem ônibus, de educação com baixa qualidade, ele tem que escolher um projeto novo não apenas no sobrenome, mas novo de verdade, como é o nosso projeto. Todos os outros grupos políticos são formados por senadores, deputados estaduais, federais e todos eles vão fatiar cada pedaço da Prefeitura com esses políticos. Nós somos o único grupo que tem falado em ter uma gestão técnica”, destacou Tonny Kerley.
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