A ouvidora geral da Assembleia Legislativa do Piauí, ex-deputada estadual Teresa Britto, negou que sua agenda com o governador Rafael Fonteles (PT-PI) fosse para tratar sobre as eleições de 2024 em Teresina. De acordo com a presidente estadual do Partido Verde, a pauta entre eles era meramente administrativa, pois, de acordo com ela, sua pré-candidatura a Prefeitura de Teresina é para valer e não existe possibilidade de recuar para apoiar o nome do deputado estadual Fábio Novo, que está colocando na disputa pelo Palácio da Cidade, pelo PT, partido do governador.
“Uma agenda administrativa, como tantas outras. Hoje mesmo vamos entregar para o governador, esse livro de orientação ao suicídio no Piauí. Além de outros pontos como obras, as emendas que nós ainda temos do ano passado para receber esse ano, temos várias pautas”, declarou a ex-deputada.
Entenda o impasse
Teresa Britto e Fábio Novo, são filiados a dois partidos (PV e PT) que formam federação com o PCdoB. Os dois líderes políticos estão como pré-candidatos do grupo, contudo, a federação só pode ter um representante para o pleito que vem. Como avisou que não vai recuar, a ex-deputada prometeu ir ate as convenções para que seja escalado o nome do pré-candidato para o pleito municipal.
“Primeiro e importante dizer que a nível nacional, não tem anuncio de forma alguma de partido A, B ou C, para partido A, B ou C. Ou seja, se o PCdoB está apoiando aqui, é aqui, não é a nível nacional. Digo isso porque sou da direção nacional do PV e acompanho tudo. O PV segue firme com sua pré-candidatura idealizada a partir de um movimento na Capital, de um trabalho de quase 20 anos em Teresina. A gente anda pela cidade e a população pede a primeira mulher governar o Piauí”, finalizou a ouvidora da Alepi.
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