Existe uma cobrança da maioria dos partidos da base para que o governador Wellington Dias (PT-PI) amiúde as conversações e comece a dar as coordenadas de como os aliados deverão se comportar quanto a montagem das chapas para a disputa proporcional do próximo ano. E no meio dessas insatisfações, membros do grupo governista apontam um suposto favorecimento ao PT, sigla a qual o chefe do Palácio de Karnak é filiado.
O GP1 conversou com o governador nesse sábado (08) sobre estes impasses. Ele negou qualquer benefício ao Partido dos Trabalhadores e avisou aos seus apoiadores que toda e qualquer tomada de decisão, se dará respeitando cada coligado.
“Tudo o que vamos fazer, vamos fazer respeitando todos os partidos”, rebateu o governador. Ainda na mesma ocasião, Wellington Dias esclareceu que a composição das chapas para disputa por vagas na Câmara Federal e Assembleia Legislativa (Alepi) é de responsabilidade dos líderes de cada agremiação e que, portanto, pretende repassar as orientações necessárias apenas no ano das eleições, em 2022.
“Quem organiza são os partidos. Pessoalmente quero tratar da formação de chapa em 22, que é o ano da eleição, mas nessa fase é comum que os partidos já tenham os primeiros entendimentos”, afirmou.
Insatisfações
Partidos como MDB e PL deverão dialogar com o chefe do executivo piauiense nos próximos dias e a pauta do encontro será justamente a demora nesta orientação do governador aos partidos aliados, sobretudo, no tocante a composição dos times proporcionais.
Outro ponto que na visão da base já deveria ter sido tratado se refere a ‘oficialização interna’ do nome do secretário da Fazenda Rafael Fonteles (PT) como candidato da base para o Governo do Estado.
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