Carolina Matta
A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo prendeu, nessa terça-feira (21), o soldado Ruan Silva Rodrigues, segundo policial acusado de executar o delator da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), Vinicius Gritzbach, executado a tiros no dia 8 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O suspeito foi capturado no 20º Batalhão da Polícia Militar e encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes.
Conforme as investigações, o soldado Ruan Silva Rodrigues e outros dois policiais participaram diretamente do assassinato de Gritzbach. Um dos suspeitos de ser cúmplice no crime é o cabo Denis Martins, preso na última sexta-feira (17), e o tenente Fernando Genauro, por prestar apoio logístico aos outros dois executores, foi preso no dia 18 de janeiro.
Em apuração do O Estadão, foi apontado que o tenente Genauro era amigo de Gritzbach e chegava a frequentar a casa da vítima. Ele teria sido o motorista dos outros dois policiais no dia da morte do delator.
Ainda segundo as autoridades, a partir da geolocalização dos celulares dos três policiais, foi possível constatar que eles estavam no aeroporto no momento da execução do delator do PCC. Anteriormente, 16 policiais haviam sido presos por envolvimento no crime.
Estudante de Direito também foi preso
O estudante de Direito Marcos Soares Brito foi preso na sexta-feira (17), acusado de ter auxiliado Kauê Amaral Colho, de 29 anos, olheiro do PCC. Ele foi capturado no Tatuapé, zona leste da capital. Nesse mesmo dia, a modelo Jackeline Moreira também foi presa. Ela é apontada como namorada do olheiro da organização criminosa.
Um policial militar da ativa foi preso em operação da Corregedoria da PM, suspeito de ser um dos atiradores. Outros 14 agentes, incluindo dois tenentes, também foram presos no âmbito da ação policial por participarem de um esquema de escolta de Gritzbach.
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