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Namorada de Gritzbach é investigada por relação com companheira de membro do PCC

Maria Helena estava com o namorado no dia em que ele foi assassinado a tiros no Aeroporto de Guarulhos.

A Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) investiga a relação da namorada de Vinícius Gritzbach, delator da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), com a suposta companheira de Emílio Carlos Gongorra Castilho, vulgo Cigarreiro, um dos suspeitos do crime. Maria Helena Paiva Antunes estava com Gritzbach no dia em que ele foi assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Ela e o delator do PCC retornavam de uma viagem para Maceió, e, assim que aterrissaram na cidade paulista, o namorado de Maria Helena foi assassinado. Nas redes sociais, a namorada de Gritzbach conversava frequentemente com “Yaya”, apontada como companheira de Emílio Gongorra. As duas são modelos e influenciadoras digitais.


Foto: Reprodução/TikTokVinícius Gritzbach e a namorada Maria Helena Paiva Antunes
Vinícius Gritzbach e a namorada Maria Helena Paiva Antunes

Yaya acumula 280 mil seguidores, além de publicações com itens de luxo e viagens internacionais. Ela também possui uma marca de roupas, produtos que eram divulgados nas postagens da namorada do delator do PCC, que chegou a fazer uma declaração para a amiga e para Gritzbach.

“São Paulo me trouxe 2 presentes, que são amores da minha vida e que eu sou apaixonada. Um [dos presentes] é a minha melhor amiga, que é a Yasmin [...] Também me trouxe o meu namorado, a gente está junto vai fazer 1 ano e 1 mês. [Ele] também é o amor da minha vida, sou muito feliz e grata a Deus por isso”.

Suspeito de matar delator do PCC

Cigarreiro, suspeito de ter participado do assassinato do delator do PCC, é considerado um dos principais traficantes da facção em São Paulo, tendo conversas até mesmo com facções cariocas, como Comando Vermelho (CV) e Terceiro Comando Puro (TCP).

“Ele entra e sai no Rio de Janeiro quando quiser. Vende droga para quem quiser no Rio, tanto CV quanto TCP. Gritzbach morria de medo dele”, afirmou um integrante da força-tarefa.

Emílio Carlos Gongorra Castilho fazia parte do núcleo do PCC com ligação a Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta. Este foi morto a tiros em dezembro de 2021. Gritzbach era apontado como mandante do assassinato, após Cara Preta passar a cobrá-lo por um investimento de R$ 100 milhões em criptomoedas. O montante teria sido desviado pelo delator do PCC.

Depois da morte de Cara Preta, Gritzbach foi sequestrado por outros integrantes do PCC. Na ocasião, Cigarreiro teria participado do sequestro e julgamento dele.

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