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Teresina - Piauí

Justiça manda soltar estudante de Medicina acusado de aplicar golpes em bancos em Teresina

Decisão foi proferida pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina.

O juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, determinou, neste sábado (22), mediante ao pagamento de R$ 3 mil em fiança, a soltura do estudante de Medicina Gleyson Hygo dos Santos Veloso acusado de aplicar diversos golpes contra bancos. Ele é filho de um sargento da Polícia Militar do Piauí (PM-PI).

Na decisão, o magistrado destacou que o valor da fiança foi fixado levando em conta a natureza do crime, as condições pessoais do acusado e sua vida pregressa. Além de pagar a fiança, Gleyson Veloso precisará cumprir uma série de medidas cautelares impostas pela Justiça.

Foto: ReproduçãoPrisão de Gleyson Hygo dos Santos Veloso
Prisão de Gleyson Hygo dos Santos Veloso

Entre elas, está o compromisso de comparecer sempre que for intimado, a proibição de deixar a comarca sem autorização prévia por mais de oito dias e a exigência de comunicar qualquer mudança de residência para a comarca responsável.

O juiz determinou ainda que Gleyson Hygo fique proibido de frequentar bares, boates e estabelecimentos similares enquanto aguarda o andamento do processo. O descumprimento das condições poderá levar à revogação da soltura.

Entenda o caso

No dia 18 de março, a Polícia Civil do Piauí efetuou a prisão de Gleyson Hygo dos Santos Veloso em um condomínio no bairro Dirceu, zona sudeste de Teresina.

Segundo informações do delegado Yan Brayner, gerente de Inteligência da PC-PI, os policiais identificaram um veículo suspeito no condomínio. “Dentro do carro foram encontradas arma, droga, e assim foi efetuada a prisão dele. Também achamos uma série de apetrechos utilizada na falsificação de identidades, que ele utilizava para aplicar golpes”, afirmou o delegado.

O modus operandi consistia na utilização dos documentos falsos para a abertura de contas bancárias, especialmente nas instituições online. “A gente viu que tinha diversos apetrechos para falsificar documentos. Com a criação das contas virtuais ele contraía empréstimos e fazia emissão de cartões de crédito e acabava tombando as instituições financeiras”, declarou o gerente de Inteligência da PC-PI.

Histórico criminal

Além da prisão em flagrante pelo porte de arma de fogo e drogas e a acusação de estelionato, Gleyson Hygo já foi alvo de outras ações que apontaram o envolvimento dele com o tráfico de drogas sintéticas. O Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) chegou a indiciá-lo pelo crime em 16 de outubro de 2024.

Esse processo é oriundo da prisão em flagrante de um homem identificado como Ricardo Soares de Carvalho, ocorrida em setembro de 2021. Na ocasião os policiais apreenderam skunk, uma variação da maconha com maior potência alucinógena, e também identificaram um comércio de MDMA (Metilenodioximetanfetamina), NBOH, LSD, drogas sintéticas de alto valor comercial.

A partir da extração do aparelho celular do indivíduo, foi constatado uma verdadeira rede de tráfico de entorpecentes, com a participação de diversas pessoas, incluindo Gleyson Hygo.

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