O juiz Rogério de Oliveira Nunes, da Comarca de Piracuruca, manteve a prisão preventiva do policial civil Lucimar Alves Gomes, acusado de assassinar a tiros o vigilante Francisco José Rodrigues no município de Piracuruca no dia 26 de março deste ano, por volta de 23h. A decisão foi dada no último dia 17 de julho.
Nos autos, o magistrado apontou que devido a gravidade do crime e as provas que comprovam tanto a materialidade quanto a autoria do delito, o acusado deve ser mantido preso, assegurando assim, a aplicação da lei penal.
“Bem, analisando o pedido formulado, observa-se, portanto, a gravidade concreta do crime, a existência de prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, conforme decisão do auto de prisão em flagrante, agora reforçados pela conclusão do inquérito policial e pelo recebimento da denúncia, aptos a justificar a necessidade da segregação cautelar do agente para a preservação da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal”, destacou.
Entenda o caso
O vigilante foi morto a tiros após uma discussão com um agente da Polícia Civil. O caso ocorreu no bairro Baixa da Ema, na cidade de Piracuruca.
Em entrevista ao GP1, o capitão Alexandre Augusto, comandante da 5ª Companhia do 12° Batalhão da Polícia Militar, afirmou que o crime foi consumado em via pública e ainda não se sabe o teor da discussão que motivou o crime. O policial civil é o principal suspeito de ter efetuado os disparos.
Francisco não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para realizar a remoção do corpo da vítima.
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