Rauena Pinheiro
O cantor e compositor Vital Farias morreu aos 82 anos, na cidade de João Pessoa, na Paraíba, nessa quinta-feira (06). Ele era um dos grandes nomes da música brasileira e faleceu no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, após um choque cardiogênico.
Vital estava internado desde quarta-feira (05) após sofrer um infarto agudo do miocárdio. Ele ainda chegou a passar por exames e procedimentos de emergência, mas não resistiu e faleceu na manhã dessa quinta (06).
Nascido na zona rural da cidade de Taperoá, no Cariri da Paraíba, em 1943, o artista gravou o seu primeiro disco em 1978, intitulado Vital Farias. Sua primeira composição gravada foi "Ê mãe", em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo.
Farias ficou bastante conhecido por músicas como “Canção em Dois Tempos”, “Ai, Que Saudade D'Ocê”, sucesso na voz da também paraibana Elba Ramalho, e “Veja”, conhecida pela interpretação de Geraldo Azevedo.
A Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba (Secult-PB) divulgou uma nota oficial lamentando o falecimento do artista. “A Paraíba perdeu hoje uma de suas vozes mais marcantes, um de seus poetas mais sensíveis. Vital Farias é o compositor de músicas que marcaram época, que foram gravadas e regravadas por cantores de todo o Brasil e que deixaram mensagens profundas, duradouras e fortes ao longo das décadas”, diz trecho da nota.
A Prefeitura Municipal de Taperoá, cidade natal de Vital Farias, decretou luto oficial de três dias. O velório do artista aconteceu na noite desta quinta-feira (06), em uma funerária particular no bairro de Tambiá, em João Pessoa. O corpo, nesta sexta-feira (07), seguirá para o município de Taperoá.
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