O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve liberar R$ 5 bilhões para os ministérios da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional nos próximos dias, para financiar obras — novas em andamento — pelo país. Assim, caem por terra os rumores de que o presidente Jair Messias Bolsonaro estivesse cogitando removê-lo do cargo.
Após enfrentar eventos tempestuosos na cúpula do governo, Bolsonaro tratou de reforçar o apoio a Guedes, descartando publicamente a possibilidade de demissão do Ministro da Economia, que foi, desde o início, um dos principais nomes de sua equipe, que foi muito agitado ainda em campanha eleitoral.
Em uma cerimônia nesta quarta-feira (19), o chefe da nação apareceu ao lado de Paulo Guedes e ironizou os boatos que prenunciavam a queda do ministro. “Eu não sei qual ministro vai ser demitido na presente semana pela grande mídia. Estou esperando quem é a bola da vez”, ironizou o presidente.
Com os laços fortalecidos, após apelo de Bolsonaro, Guedes sinalizou a liberação dos R$ 5 bilhões. Além disso, segundo a Revista Oeste, a extensão do auxílio emergencial de R$ 600 entrou no radar do ministro. Agora, segundo assessores, a missão é encontrar saídas para não furar o teto de gastos.
O ministro da Economia avalia mandar uma proposta sobre o tema para o Congresso contudo, estuda um acordo para que os parlamentares não ampliem o montante. Durante encontro entre Bolsonaro e o ministro da Economia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se comprometeu em aprovar a extensão do auxílio de acordo com que o presidente definir. Em outro momento, Maia afirmou apoiar Guedes em todas as pautas de controle de gastos.
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