"Os partidos tendem aceitar a mudança [de Marcelo Castro para Zé Filho] se ela realmente ocorrer, pois é a lei da sobrevivência. Quem não tiver viabilidade vai perder espaços", disse Robert.
Os dois estão presos em uma das celas da delegacia de polícia de Barras, aguardando os procedimentos legais por parte do delegado titular, Humberto Mácola.
"Ele fez um governo que eu não vi marca. Em minha opinião, ele é um governador que fez as coisas pela metade, que não terminou as obras que iniciou", destacou o petebista.
O senador do PTB rebateu as críticas do adversário e disse que tem gravado os elogios que o ex-governador teria feito aos três senadores pelo trabalho desenvolvido em prol do Estado.
"Eu estava andando pelo Estado, mas, pessoas davam entrevistas defendendo o Zé Filho. Porém, é coisa superada o governador disse que sou o candidato dele", falou Marcelo.
"Nosso povo já deu oportunidade a alguns candidatos que aí se encontram e que já estiveram na gestão estadual e estão no governo federal, mas que nunca mudaram a realidade do nosso Estado", d
O parlamentar lembrou que a forma como a chapa foi formada, de acordo com ele, "com a exclusão" de Zé Filho possa ter despertado um certo ressentimento no governador.
"Me perguntam se eu aceitaria, mas não posso dizer se aceito ou não a missão, porque não fui convidado e nunca conversei com Mão Santa sobre isso", disse o parlamentar ao GP1.
"Foi reafirmada a nossa palavra de apoio a Marcelo Castro. Aécio estava muito animando e fez uma avaliação do cenário nacional e nós da situação local", disse o tucano.
"Não precisa criticar, é assim que estamos fazendo. O PT está pensando na convenção, em fazer seu plano de Governo e não em atacar ninguém", disse o parlamentar ao GP1.