O deputado federal Júlio Arcoverde afirmou, em conversa com o GP1 nesse domingo (30), que o Progressistas continua sendo a maior força partidária do Piauí mesmo com a saída de alguns prefeitos que migraram para legendas da base que dá sustentação ao governador Rafael Fonteles (PT-PI). Arcoverde contou que, a princípio, o cálculo era que 15 a 18 gestores municipais se desfiliassem do PP, mas de acordo com ele, esse número não passou de dez.
Júlio Arcoverde avalia que as perdas foram pequenas, se considerado o fato de o Progressistas ser um partido que está em oposição aos governos federal, estadual e municipal. O deputado antecipou que o trabalho agora é sair do pleito de 2024 com um grupo de 50 a 70 prefeitos.
“Está dentro do previsível [a saída de prefeitos], até menos do que eu imaginava. Acho que a força do Governo, de manter um lado é tão forte que faz com que as pessoas tenham aquela fragilidade emocional. Eu achava que iríamos perder mais prefeitos, mas acredito que perdemos o máximo de dez. Estava calculando em torno de 15 a 18. Continuamos sendo a maior força política do Estado, vamos trabalhar junto com o Joel, com o Ciro e com o Átila, para que a gente consiga manter um universo de cinquenta a 70 prefeitos, o que é muito bom para um partido de oposição a nível municipal, estadual e federal.
Espinha dorsal
Júlio Arcoverde adiantou que o PP vem estruturando uma espécie de espinha dorsal, onde os municípios de maior envergadura do Estado apresentarão candidaturas competitivas.
“A gente está criando uma espinha dorsal nas maiores cidades. Vamos ter Teresina, com um grande candidato ou candidata. Nós teremos Parnaíba, um grupo ligado ao Mão Santa, vamos ter Campo Maior, União, Oeiras, Floriano, Picos, Corrente e Bom Jesus, todos com grandes candidatos. Vamos ter uma espinha dorsal do partido nessas grandes cidades e nas pequenas, mantendo os prefeitos que já estão com a gente”, detalhou Arcoverde.
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