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“Nosso plano é Marçal presidente em 2026”, diz líder do PRTB após decisão de inelegibilidade

O presidente nacional do PRTB minimizou a decisão em primeira instância pela inelegibilidade de Marçal.

Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB, afirmou, nessa sexta-feira (21), ter convicção de que a decisão pela inelegibilidade de Pablo Marçal será revertida e de que ele será candidato, nas eleições gerais de 2026.

“Nosso plano é Marçal presidente em 2026. Foi uma decisão de primeira instância, que é a interpretação de um juiz, e nós confiamos na leitura do TRE. O Marçal não praticou nada ilícito, é uma questão de um pedido de doação, que é uma coisa lícita. Seguimos confiantes na candidatura dele”, disse Avalanche.


Foto: Reprodução/InstagramPablo Marçal (à esquerda) e Leonardo Avalanche (à direita)
Pablo Marçal (à esquerda) e Leonardo Avalanche (à direita)

O líder do partido afirmou ainda que a estratégia do grupo é unir o máximo de candidatos de direita para formar um único grupo. Entre os nomes com quem o PRTB dialoga estão o do senador Cleitinho (Republicanos), o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), o cantor Gusttavo Lima e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

“Estamos conversando com essa turma para caminharmos juntos em um projeto caso, de uma maneira muito improvável, aconteça alguma coisa com o Pablo Marçal. Se ele não puder se eleger em 2026, ele passa a ser o líder desse grupo e ajudará na campanha de outro candidato”, disse.

Pablo Marçal inelegível

Nessa sexta-feira (21), o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, condenou Pablo Marçal (PRTB) a oito anos de inelegibilidade por abuso de poder econômico e político durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo, nas eleições de 2024.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Pablo Marçal
Pablo Marçal

A sentença está relacionada à prática de abuso de poder por Marçal, que, segundo o magistrado, ofereceu apoio político a candidatos a vereador durante a campanha de 2024, com o intuito de impulsionar suas campanhas por meio da divulgação de vídeos nas redes sociais. Esses vídeos teriam sido publicados em troca de doações no valor de R$ 5 mil para sua própria campanha.

O juiz Zorz destacou que a estratégia de Marçal envolvia a divulgação de fake news sobre o sistema de arrecadação eleitoral, especificamente sobre o fundo partidário, e também propaganda eleitoral negativa contra seus adversários. O magistrado citou um trecho do vídeo de Marçal, no qual ele afirmava: “Eu tô concorrendo a uma eleição desleal aqui onde eu não uso dinheiro público e os bonitões gastam 100 milhões de reais para fazer propaganda enganosa.”

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