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Desembargadora sobre Marielle: “estava engajada com bandidos”

A publicação foi uma resposta a Paulo Nader, advogado que chamou Marielle de “lutadora dos direitos humanos”.

Com a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), no Rio de Janeiro, muitas pessoas se manifestaram nas redes sociais. A desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Marília Castro Neves, afirmou que a vereadora estava “engajada com bandidos”.

A desembargadora ainda disse que o "comportamento" de Marielle, "ditado por seu engajamento político", foi determinante para a morte. E que há uma tentativa da esquerda de "agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro".


A publicação foi uma resposta a Paulo Nader, advogado que chamou Marielle de “lutadora dos direitos humanos” e revoltou muitas pessoas que se chocaram com a execução da vereadora que investigava a Intervenção militar no Rio de Janeiro.

“A questão é que a tal Marielle não era apenas uma ‘lutadora’; ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores”, publicou a desembargadora.

  • Foto: Facebook/Paulo NaderDesembargadora Marília Castro Neves diz que Marielle Franco estava engajada com bandidosDesembargadora Marília Castro Neves diz que Marielle Franco estava engajada com bandidos

“Qualquer outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro”, finalizou. Marielle foi morta com três tiros na cabeça e um no pescoço e sua morte repercutiu internacionalmente, tendo em vista que a vereadora era a 5ª mais votada do Rio de Janeiro e era ativista dos direitos humanos.

Em investigação, a polícia descobriu que as balas utilizadas para executar a vereadora foram compradas pela Polícia Federal de Brasília em 2006. A munição é do mesmo lote das balas que foram usadas na chacina que deixou 17 mortos em São Paulo no ano de 2015

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