A semana que passou foi marcada pelo noticiário sobre investigações da Polícia Federal na Assembleia Legislativa do Piauí. A informação foi dada em primeira mão pelo portal GP1. A imprensa ainda está tateando. Não conseguiu pegar o fio da meada com exatidão. As últimas informações dão conta que as investigações alcançam os três Poderes no Estado.
O que se sabe - ainda sem confirmação - é que as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, envolvendo a Assembleia Legislativa, começaram com informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Tudo começou com pedido de dados sobre o ordenamento de despesas da Assembleia, que é feito pelos membros da Mesa Diretora.
Até o ano passado, a Assembleia Legislativa operava de maneira muito informal, na questão financeira. As despesas eram pagas sem a devida formalização dos processos, incluindo o empenho, suas demais fases e a quitação. Um procedimento um tanto esquisito para uma casa que tem, entre suas atribuições, a missão de fiscalizar a gestão pública.
Este ano, a Assembleia entrou no Siafem (Sistema Integrado para Administração Financeira de Estados e Municípios), o que implica o registro automático de toda a sua movimentação financeira. A partir do dia 25, quando entra em funcionamento o Portal da Transparência do Piauí, o interessado poderá acompanhará em tempo real todo e qualquer pagamento da Assembleia.
Mas, e a gestão financeira anterior a esse período? Isso aí é uma caixa-preta, embora a direção da casa assegure que todos os dados sobre a movimentação financeira da Casa estejam disponíveis. O que se diz é que um dos focos da investigação em curso na Assembleia tem a ver com questões tributárias e previdenciárias relativas ao período.
Os fatos ainda levarão algum tempo para serem esclarecidos. Por via das dúvidas, o presidente da Assembleia, deputado Themístocles Filho (PMDB), orientou os colegas a silenciarem, até que estejam devidamente inteirados das investigações. Os parlamentares contrataram um advogado, o dr. Willame Guimarães, para atuar no caso.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo
O que se sabe - ainda sem confirmação - é que as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, envolvendo a Assembleia Legislativa, começaram com informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Tudo começou com pedido de dados sobre o ordenamento de despesas da Assembleia, que é feito pelos membros da Mesa Diretora.
Até o ano passado, a Assembleia Legislativa operava de maneira muito informal, na questão financeira. As despesas eram pagas sem a devida formalização dos processos, incluindo o empenho, suas demais fases e a quitação. Um procedimento um tanto esquisito para uma casa que tem, entre suas atribuições, a missão de fiscalizar a gestão pública.
Este ano, a Assembleia entrou no Siafem (Sistema Integrado para Administração Financeira de Estados e Municípios), o que implica o registro automático de toda a sua movimentação financeira. A partir do dia 25, quando entra em funcionamento o Portal da Transparência do Piauí, o interessado poderá acompanhará em tempo real todo e qualquer pagamento da Assembleia.
Mas, e a gestão financeira anterior a esse período? Isso aí é uma caixa-preta, embora a direção da casa assegure que todos os dados sobre a movimentação financeira da Casa estejam disponíveis. O que se diz é que um dos focos da investigação em curso na Assembleia tem a ver com questões tributárias e previdenciárias relativas ao período.
Os fatos ainda levarão algum tempo para serem esclarecidos. Por via das dúvidas, o presidente da Assembleia, deputado Themístocles Filho (PMDB), orientou os colegas a silenciarem, até que estejam devidamente inteirados das investigações. Os parlamentares contrataram um advogado, o dr. Willame Guimarães, para atuar no caso.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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