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Deputado Edson Santos (PT-RJ), ex-ministro da Igualdade Racial, antes de o senhor destilar a sua ira sobre o deputado Bolsonaro, lembre-se de fatos passados. Refresque um pouco a sua memória e daqueles demais petistas de vestais desmascaradas. O senhor está muito esquecido. Pois bem, Lula e Marta Suplicy, correligionários famosos petistas, não mediram palavras para atacar ou fazer considerações inconvenientes a pessoas e regiões, e, no entanto, não foram execrados por esses mesmos falsos moralistas. Quando se tem telhado de vidro não se deve jogar pedra no telhado do vizinho. Não seja hipócrita, presunçoso. Não se considere melhor do que ninguém, porque Deus conhece as suas falhas e defeitos.
Em 2000, Pelotas/RS, Lula, em seus dias de delírios, sem perceber que as câmaras de TV já estavam gravando, disse que o município pelotense era um polo exportador de veados. A senadora Marta Suplicy, na campanha para a prefeitura de São Paulo insinuou que Gilberto Kassab fosse gay porque ainda estava solteiro. Refrescou a sua memória? Se não refrescou, não se atormente, faça como disse Marta Suplicy: relaxe e goze! Já viu como agem os carrascos, os crucificadores de Cristo, os fariseus, os exageradamente falsos moralistas? Não se pode servir, ao mesmo tempo, a Deus e ao diabo: à verdade e à mentira, à falsidade. De falsos julgadores os nossos tribunais clandestinos de inquisição estão cheios por aí.
Com que vestal os senhores, principalmente petistas, podem exigir a punição de um político, que agiu da mesma forma que Lula e Marta Suplicy? Ademais, o deputado Bolsonaro foi provocado pelos interlocutores. Não foi ele que saiu espontaneamente fazendo considerações refletidas ou irrefletidas. As perguntas foram maliciosamente preparadas para incendiar as suas respostas. E quem não gosta de se queimar não deve brincar com fogo. Ademais, as suas respostas expressaram o seu pensamento, e deve ser respeitado. Isso é Direito Constitucional. Como é Direito Constitucional os ofendidos procurarem os tribunais, e não os falsos moralistas políticos pretenderem julgá-lo no Conselho de Ética da Câmara, porque um Conselho de Ética, formado por 20% de parlamentares com problemas na Justiça, não tem moral e competência para julgar ninguém. Vamos devagar com o andor que o santo é de barro!


*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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