O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi parado na madrugada deste domingo (17) por uma blitz da Operação Lei Seca no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, e teve a carteira de habilitação apreendida. O documento estava vencido, mas a habilitação também foi apreendida porque o senador se recusou a fazer o teste do bafômetro. Fonte:Congresso em Foco.
Como é difícil combater o alcoolismo ao volante. As pessoas não se flagram da irresponsabilidade que cometem. Quantos desastres, quantas pessoas vitimadas - mortas, aleijadas, paraplégicas etc. - por ação de quem não respeita as leis do país. E o pior, justamente aquele que faz a lei não dá o exemplo: anda com carteira vencida e se recusa a submeter-se ao teste do bafômetro. Que coisa desagradável, que falta de responsabilidade, que desconsideração com o cumprimento de regras jurídicas, que mau exemplo aos demais brasileiros, e isso que se trata de um senador da República. Este é o velho Brasil de comportamentos estranhos de muitos de seus nacionais.
Diz o surrado ditado: "quem não deve não teme". Inteligentíssimo adágio popular. Claro, o senador invocou a prerrogativa constitucional: ninguém é obrigado a fazer prova contra si mesmo. O problema não é de se incriminar ao reconhecer um erro, mas não ter a coragem de assumir uma irresponsabilidade. E isso, senhor senador, poderá se refletir em ações de sua vida política. Como não? Se diante de uma autoridade policial o senhor se nega ao teste do bafômetro, o que deveria ser uma coisa natural de consentimento de pessoas de bom senso, imagine o que o senhor não é capaz de fazer na vida pública política? É o que se pergunta ...
Como querer que as coisas funcionem bem no Brasil, se o ilustre senador é o primeiro a contrariar as normas nacionais? Se o senador se negou a fazer o teste do bafômetro é porque tinha certeza da ingestão excessiva de bebida alcoólica. As punições no Brasil são muito leves ou não existem. Pois é a certeza da impunidade que leva brasileiros a desafiar as nossas leis e a continuar cometendo irregularidades.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Como é difícil combater o alcoolismo ao volante. As pessoas não se flagram da irresponsabilidade que cometem. Quantos desastres, quantas pessoas vitimadas - mortas, aleijadas, paraplégicas etc. - por ação de quem não respeita as leis do país. E o pior, justamente aquele que faz a lei não dá o exemplo: anda com carteira vencida e se recusa a submeter-se ao teste do bafômetro. Que coisa desagradável, que falta de responsabilidade, que desconsideração com o cumprimento de regras jurídicas, que mau exemplo aos demais brasileiros, e isso que se trata de um senador da República. Este é o velho Brasil de comportamentos estranhos de muitos de seus nacionais.
Diz o surrado ditado: "quem não deve não teme". Inteligentíssimo adágio popular. Claro, o senador invocou a prerrogativa constitucional: ninguém é obrigado a fazer prova contra si mesmo. O problema não é de se incriminar ao reconhecer um erro, mas não ter a coragem de assumir uma irresponsabilidade. E isso, senhor senador, poderá se refletir em ações de sua vida política. Como não? Se diante de uma autoridade policial o senhor se nega ao teste do bafômetro, o que deveria ser uma coisa natural de consentimento de pessoas de bom senso, imagine o que o senhor não é capaz de fazer na vida pública política? É o que se pergunta ...
Como querer que as coisas funcionem bem no Brasil, se o ilustre senador é o primeiro a contrariar as normas nacionais? Se o senador se negou a fazer o teste do bafômetro é porque tinha certeza da ingestão excessiva de bebida alcoólica. As punições no Brasil são muito leves ou não existem. Pois é a certeza da impunidade que leva brasileiros a desafiar as nossas leis e a continuar cometendo irregularidades.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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