PSB não perdoa JVC
A briga de foice no escuro dentro da chamada “base aliada” não acabou com o anúncio do governador Wellington Dias de que ficará sentado na cadeira até o fim, para comandar a sua sucessão. Todos os quatro pré-candidatos continuam com seus nomes postos. As disputas tendem a se acirrar ainda mais, dificultando entendimentos a curto prazo.
O vice-governador Wilson Martins, o principal afetado com a decisão do governador, reafirmou ontem que sua candidatura continua de pé. Em seu blog, o sociólogo Messias Júnior, um dos coordenadores da campanha do PSB, postou esta mensagem: “A decisão do Governador Wellington Dias de ficar ou sair do cargo é pessoal e solitária, só ele pode decidir, mas a candidatura de Wilson Martins ao Governo do Estado não é mais sua, não lhe pertence mais, agora é do povo”. E prossegue: “O PSB está com Wilson Martins e vai fazer o bom combate, defenderá os avanços sociais do governo Lula e Wellington Dias, no entanto vai levantar a bandeira da reforma urbana, da inclusão social e do desenvolvimento sustentável.
O Piauí precisa crescer 40 anos em quatro. É com essa vontade e conhecimento da realidade que Wilson Martins vai atender o clamor popular. Não podemos entregar o Estado aos interesses puramente econômicos e aos carcomidos caciques da política piauiense”.
É nesse clima e nesse nível que a campanha vai continuar dentro do governo. O PSB avalia que o senador João Vicente Claudino vetou a candidatura de Wilson Martins. Assim, a decisão do governador de ficar até o final do mandato é inócua, se o seu plano é mesmo apaziguar a “base” e indicar um nome de consenso à sua sucessão.
A não ser que ele queira exatamente isso: que o circo pegue mais fogo e, daqui a uma semana, tenha condição de aparecer com outro discurso, mais ou menos nesses termos: “Eu bem que tentei, com meu sacrifício pessoal, apagar esse incêndio. Todo o Piauí viu meu gesto de grandeza.Porém, como meu esforço foi em vão, vou disputar o Senado. Em Brasília, serei mais útil ao Piauí e ao Brasil”. A conferir.
*Zózimo Tavares é jornalista e editor Chefe do Diário do Povo
A briga de foice no escuro dentro da chamada “base aliada” não acabou com o anúncio do governador Wellington Dias de que ficará sentado na cadeira até o fim, para comandar a sua sucessão. Todos os quatro pré-candidatos continuam com seus nomes postos. As disputas tendem a se acirrar ainda mais, dificultando entendimentos a curto prazo.
O vice-governador Wilson Martins, o principal afetado com a decisão do governador, reafirmou ontem que sua candidatura continua de pé. Em seu blog, o sociólogo Messias Júnior, um dos coordenadores da campanha do PSB, postou esta mensagem: “A decisão do Governador Wellington Dias de ficar ou sair do cargo é pessoal e solitária, só ele pode decidir, mas a candidatura de Wilson Martins ao Governo do Estado não é mais sua, não lhe pertence mais, agora é do povo”. E prossegue: “O PSB está com Wilson Martins e vai fazer o bom combate, defenderá os avanços sociais do governo Lula e Wellington Dias, no entanto vai levantar a bandeira da reforma urbana, da inclusão social e do desenvolvimento sustentável.
O Piauí precisa crescer 40 anos em quatro. É com essa vontade e conhecimento da realidade que Wilson Martins vai atender o clamor popular. Não podemos entregar o Estado aos interesses puramente econômicos e aos carcomidos caciques da política piauiense”.
É nesse clima e nesse nível que a campanha vai continuar dentro do governo. O PSB avalia que o senador João Vicente Claudino vetou a candidatura de Wilson Martins. Assim, a decisão do governador de ficar até o final do mandato é inócua, se o seu plano é mesmo apaziguar a “base” e indicar um nome de consenso à sua sucessão.
A não ser que ele queira exatamente isso: que o circo pegue mais fogo e, daqui a uma semana, tenha condição de aparecer com outro discurso, mais ou menos nesses termos: “Eu bem que tentei, com meu sacrifício pessoal, apagar esse incêndio. Todo o Piauí viu meu gesto de grandeza.Porém, como meu esforço foi em vão, vou disputar o Senado. Em Brasília, serei mais útil ao Piauí e ao Brasil”. A conferir.
*Zózimo Tavares é jornalista e editor Chefe do Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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