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Colunista Brunno Suênio
GP1

Quadrilha presa na Operação Proteu aplicou golpe de R$ 23 mil em médico

A investigação capitaneada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática terminou com 8 presos.

A Coluna apurou que um médico de Teresina foi vítima do golpe do "Falso Parente", o que resultou na Operação Proteu na manhã desta quarta-feira (26). Ele teve um prejuízo de R$ 23.780,00. No total, 8 criminosos foram presos durante a operação, que foi deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) nas cidades de Teresina-PI, Timon-MA, e em três municípios de Goiás (Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia).

Em janeiro de 2024, o médico registrou um Boletim de Ocorrência informando que uma pessoa, através do WhatsApp, se passou por seu filho, também médico, e solicitou três transferências bancárias para nomes de terceiros. Inicialmente, a vítima não desconfiou, pois o contato tinha a foto de perfil de seu filho e alegou precisar pagar três fornecedores diferentes.

Sem perceber que estava sendo enganado, o médico fez as três transações: a primeira no valor de R$ 7.600,00, a segunda de R$ 6.980,00 e a terceira e última de R$ 9.200,00.


Posteriormente, ao entrar em contato com seu filho, o médico percebeu que havia caído em um golpe.

Grupo foi identificado pela DRCI

Com o avanço das investigações, os policiais identificaram a figura central do grupo criminoso, identificado como Luiz Carlos Gonçalves de Almeida e, com isso, chegou a outras sete pessoas (Wallyson, Sulivan, Marcelo, Robson, Taynara, Valquíria e Francisca).

Como funcionava o esquema

A investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática apontou que Luiz Carlos Gonçalves de Almeida tinha duas pessoas responsáveis por conseguir contas bancárias, que seriam utilizadas para receber dinheiro preveniente dos golpes.

Foto: DivulgaçãoComo funcionava o golpe descortinado pela DRCI
Como funcionava o golpe descortinado pela DRCI

Os dois alvos são Wallyson e Sulivan, que moravam em Teresina, mas passaram a morar no estado de Goiás, onde acabaram sendo presos. Os demais alvos, disponibilizaram as contas para receber as quantias em dinheiro oriundas do golpe perpetuado contra a vítima, em Teresina-PI.

Todos os alvos foram presos

Por determinação do juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos, foram expedidos mandados de prisão temporária em desfavor dos investigados, que foram presos nas cidades de Timon-MA, Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia, localizadas no estado de Goiás.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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